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Chilena Copec busca consolidação antes de novas compras

Segundo CEO da companhia, grupo vai se concentrar mais na consolidação de seus investimentos dos últimos anos do que em potenciais aquisições

Eduardo Navarro, CEO da Copec: "foco, mais que direcionado a novos investimentos, novos países, é consolidar todo esse esforço de investimento que foi feito", disse  (Ivan Alvarado/Reuters)

Eduardo Navarro, CEO da Copec: "foco, mais que direcionado a novos investimentos, novos países, é consolidar todo esse esforço de investimento que foi feito", disse (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 09h32.

Santiago - O grupo industrial chileno Empresas Copec vai se concentrar em 2013 mais na consolidação de seus investimentos dos últimos anos do que em potenciais aquisições, para fortalecer seus indicadores financeiros, disse o presidente-executivo da companhia, Eduardo Navarro.

O conglomerado é um forte competidor no setor de celulose por meio da subsidiária Arauco, a segunda maior produtora do insumo no mundo, e também participa nos setores de distribuição de combustível, geração elétrica, mineração e pesca.

"O foco, mais que direcionado a novos investimentos, novos países, é consolidar todo esse esforço de investimento que foi feito", disse Navarro durante o Reuters Latin American Investment Summit.

Nos últimos anos, o grupo comprou negócios florestais no Canadá e Estados Unidos, e junto com a finlandesa Stora Enso está construindo uma fábrica de celulose de mais de 2 bilhões de dólares no Uruguai. A empresa também consolidou sua participação majoritária na distribuidora colombiana de combustível Terpel.

A Empresas Copec tem operações no Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Argentina, Panamá e Uruguai, entre outros.

Navasso disse também que a consolidação das novas operações permitirá à empresa melhorar seus indicadores de endividamento e aportar recursos para seus investimentos neste ano, por isso não vê necessidade de buscar financiamento adicional.


"Esperamos que nossos indicadores financeiros melhorem durante o ano, o que irá permitir gerar uma folga financeira. Não necessitamos recorrer a mercados de ADRs ou de financiamento especial para nossos investimentos. Temos nossos projetos financiados", indicou.

Para este ano, o conglomerado prevê investir 900 milhões de dólares em suas operações na região.

Celulose atrativa

O negócio de celulose continua sendo atrativo para a empresa, já que em países emergentes como China e Índia o consumo de papel por habitante é muito baixo, oferecendo espaço para crescimento no futuro.

No caso específico da China, o maior consumidor mundial de matérias-primas, Navarro destacou que embora essa economia tenha mostrado sinais de desaceleração, ainda é forte o estímulo para a demanda mundial.

"Não necessariamente é uma notícia tão negativa como muita gente acha", disse o executivo.

A fábrica de Montes del Plata, no Uruguai iniciará suas operações no terceiro trimestre e o executivo estimou que poderá colocar no mercado a primeira produção de celulose no último trimestre.

No Canadá e nos Estados Unidos, Navarro disse que os investimentos foram estratégicos para a empresa e buscarão consolidá-los antes de pensar em novas aquisições.

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