PDV resultará numa economia anual de, aproximadamente, R$ 70 milhões caso alcance a adesão de 100% dos funcionários enquadrados no perfil proposto pela CESP (CESP/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 15h23.
São Paulo - O presidente da Companhia Energética de São Paulo (CESP), Mauro Arce, revelou nesta quinta-feira que o plano de demissão voluntária (PDV) da estatal será lançado, oficialmente, na próxima semana.
O PDV é voltado para 408 funcionários que estão em condições de se aposentar, o equivalente a um terço da folha de empregados da CESP.
A folha de pagamento anual da CESP está estimada em R$ 220 milhões. Com isso, o PDV resultará numa economia anual de, aproximadamente, R$ 70 milhões caso alcance a adesão de 100% dos funcionários enquadrados no perfil proposto pela CESP.
Num primeiro momento, porém, a companhia terá despesas de, aproximadamente, R$ 50 milhões com os gastos previstos com os valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do aviso prévio, entre outras despesas. Dessa forma, o retorno do valor investido, inicialmente, será obtido em cinco meses e meio, anunciou o diretor Financeiro da CESP, Almir Martins.
O empregado interessado em aderir ao PDV tem até 22 de agosto para oficializar a decisão. O PDV, contudo, abrangerá trabalhadores que estejam em condições de se aposentar até dezembro. Por isso, os ganhos esperados com o PDV serão capturados pela CESP somente a partir de setembro. Em março, o ganho previsto com o PDV deverá ser capturado integralmente.
O programa concederá até 11 salários aos funcionários da companhia que aderirem ao PDV, afirmou o presidente da CESP. O plano, porém, será restrito a empregados que possuem idade para se aposentar. "Hoje, o grande problema de quem deseja se aposentar é o plano de saúde. Garantimos um plano estendido até 30 de junho de 2015" revelou.