Negócios

Justiça bloqueia contas de empresas de ex-presidente do PanAmericano

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, bloqueio visa garantir ressarcimento ao sistema financeiro e às pessoas físicas e jurídicas lesadas no rombo do PanAmericano

Rafael Palladino, ex-presidente do PanAmericano: contas de suas empresas foram bloqueadas (Germano Lüders/EXAME)

Rafael Palladino, ex-presidente do PanAmericano: contas de suas empresas foram bloqueadas (Germano Lüders/EXAME)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 06h37.

São Paulo - O cerco parece estar se fechando para Rafael Palladino, ex-presidente do Banco PanAmericano. As contas de suas quatro empresas, que já tiveram seus sigilos fiscais e bancários quebrados, foram bloqueadas no mês de janeiro pela Justiça Federal. A informação foi divulgada somente nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a reportagem, o bloqueio, decretado pelo juiz Fausto de Sanctis, foi tomado a partir de um relatório da Polícia Federal, que afirma serem fictícias as empresas de Rafael Palladino. No endereço das empresas, funcionam uma clínica de psicologia e fonoaudiologia. 

O documento alega também que o ex-presidente do PanAmericano teria firmado contratos entre suas empresas e as do Grupo Silvio Santos. Este, segundo o relatório obtido pelo jornal, seria um meio para “propiciar o desvio de recursos da instituição financeira que geriam”.

As empresas de Palladino que tiveram suas contas bloqueadas são: Max Control Evento e Promoção Ltda, Max América Participações Ltda, Max América Negócios Imobiliários Ltda e a RCF Administração e Participações Ltda.

Para a Polícia Federal, ainda de acordo com a reportagem, o bloqueio é necessário para garantir o ressarcimento às pessoas físicas e jurídicas lesadas no rombo do PanAmericano, além da reparação  ao sistema financeiro pelo dano causado. Ao jornal, a assessoria de imprensa de Palladino afirmou que os valores recebidos por suas empresas referem-se à prestação de serviços de assessoria e consultoria, realizados para as empresas do Grupo Silvio Santos, em atividades diferentes das do PanAmericano.

Acompanhe tudo sobre:Banco PanAmericanoBancosBancos quebradosEmpresasFinançasJustiçasetor-financeiroSilvio Santos

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'