São Paulo - Apesar de ser presidente de uma das maiores empresas do mundo, a CEO da PepsiCo disse que é chamada de “gracinha” no seu trabalho.
Indra Nooyi afirmou que “ainda precisamos ter tratamento igual” entre homens e mulheres no local de trabalho, em questões como igualdade nos salários e no tratamento.
“Temos que ser tratadas como executivas, não como gracinha, docinho ou bebê. Isso tem que mudar”, afirmou no fórum Tina Brown’s Women in the World, realizado com o New York Times.
Nooyi também afirmou que já foi chamada de uma pessoa difícil. “Pessoas te chamam de difícil, falam coisas pelas suas costas, mas sabemos o preço de subir nessa escada”, ela afirmou, de acordo com o The Times of India.
Segundo ela, as mulheres estão em uma revolução há muitos anos para entrar no “clube dos garotos” profissional, ao se formar em grandes escolas e exigindo pagamentos iguais.
Mas ainda há muito o que alcançar. Para Nooyi, as mulheres precisam se ajudar mais no ambiente de trabalho e que sociedade precisa facilitar que mulheres sejam, ao mesmo tempo, executivas bem-sucedidas e mães.
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1. Igualdade de gênero
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1/28 (Ingram Publishing/ThinkStock)
São Paulo – Nos últimos dez anos, a desigualdade entre homens e
mulheres na
saúde,
educação,
economia e
política reduziu apenas 4%. É o que mostra o
Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015, um abrangente estudo realizado
anualmente pelo Fórum Econômico Mundial e que tem como objetivo monitorar as disparidades de gênero no mundo. Divulgado há poucos dias, o estudo investigou a situação em 109 países a partir de quatro indicadores. Veja abaixo:
A partir da análise desses quatro pilares, o relatório classificou os países de acordo com os seus desempenhos gerais e também segundo as suas performances em cada um deles. Quanto mais próxima de 1 é a pontuação de um país, mais igualitário ele é naquele aspecto. Em relação aos
resultados de 2014, são poucas as surpresas do ranking que novamente tem o seu topo ocupado por países escandinavos. Contudo, sequer a
Islândia, que reina pelo segundo ano consecutivo na 1ª posição, obteve a nota máxima geral. A igualdade de gênero, portanto, ainda é uma meta a ser atingida por todos os países. Entre os países latinos, o mais bem colocado é a
Nicarágua, que está na 12ª colocação, mas registrou queda de seis posições na comparação com desempenho de 2014. Já Ruanda, que estreou entre os primeiros colocados no ano passado, subiu uma colocação e está em 6º. No que diz respeito ao Brasil, o cenário é desastroso. No ano passado, o país ocupava a 71ª posição, mas caiu para 85ª colocação em 2015. O desempenho parece ter sido puxado para baixo pelas baixas notas obtidas nos indicadores “participação econômica” e “capacitação política”. O país foi incluído ao final da matéria para fins de comparação. Nas imagens, confira quem ocupa as 25 primeiras posições do
ranking.
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2. 1. Islândia
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2/28 (Parys e JimmyLung/ThinkStock)
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3. 2. Noruega
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3/28 (William87/ThinkStock)
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4. 3. Finlândia
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4/28 (Alexander Shalamov/ThinkStock)
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5. 4. Suécia
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5/28 (Tobias Ackeborn/ThinkStock)
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6. 5. Irlanda
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6/28 (Bbthomas/ThinkStock)
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7. 6. Ruanda
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7/28 (Akillah/Flickr/Creative Commons)
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8. 7. Filipinas
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8/28 (Vincentlecolley/ThinkStock)
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9. 8. Suíça
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9/28 (PeteSherrard/ThinkStock)
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10. 9. Eslovênia
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10/28 (Kasto80/ThinkStock)
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11. 10. Nova Zelândia
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11/28 (New Zealand Defence Force/Flickr/Creative Commons)
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12. 11. Alemanha
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12/28 (Adam Berry/Getty Images)
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13. 12. Nicarágua
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13/28 (One Drop/Flickr/Creative Commons)
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14. 13. Holanda
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14/28 (Travnikovstudio/ThinkStock)
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15. 14. Dinamarca
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15/28 (William87/ThinkStock)
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16. 15. França
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16/28 (Getty Images)
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17. 16. Namíbia
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17/28 (Lucian Coman)
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18. 17. África do Sul
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18/28 (Monkeybusinessimages/ThinkStock)
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19. 18. Reino Unido
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19/28 (Rob Stothard/Getty Images)
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20. 19. Bélgica
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20/28 (Bem Pruchnie/Getty Images)
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21. 20. Letônia
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21/28 (Kaspiic)
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22. 21. Estônia
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22/28 (William87/ThinkStock)
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23. 22. Bolívia
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23/28 (Cultura de Red/Flickr/Creative Commons)
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24. 23. Burundi
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24/28 (Bingaroony)
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25. 24. Barbados
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25/28 (Tuukka Rantamäki/Flickr/Creative Commons)
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26. 25. Espanha
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26/28 (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Image)
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27. 85. Brasil**
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27/28 (ThinkStock)
**País não está entre os 25 primeiros colocados, mas foi incluído para fins de comparação.
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28. Agora veja as mulheres mais poderosas
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28/28 (Carl Court/Getty Images)