Bob Iger: 2019 foi um ano repleto de recordes para a Disney (Qilai Shen/Bloomberg)
Tamires Vitorio
Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 12h14.
Última atualização em 11 de dezembro de 2019 às 12h15.
São Paulo — Mickey Mouse ou Baby Yoda? Para a revista norte-americana Time, que elegeu o CEO da Disney, Bob Iger, como empresário do ano, os dois personagens podem explicar os bons resultados da empresa em 2019.
Iger, que é conhecido como "o cara mais bonzinho de Hollywood", ocupa o cargo há quinze anos. Para ele, este ano foi "provavelmente o mais produtivo que a Disney já teve" sob sua gestão. E ele parece estar certo.
O CEO foi escolhido pela Time pelas iniciativas tomadas pela companhia, como o lançamento da plataforma de streaming Disney+, que bateu a marca 10 milhões de assinantes um dia depois de ser lançada nos Estados Unidos, em 12 de novembro. Os lançamentos da Disney nos cinemas também chamam a atenção. O filme "Vingadores: Ultimato", por exemplo, faturou 2,8 bilhões de dólares mundialmente e se tornou o mais lucrativo da história. Outra produção que promete bater recordes em breve é "Frozen 2" (ainda não disponível no Brasil), que já faturou 924 milhões de dólares nos países em que foi lançado.
Os parques também foram decisivos para o reconhecimento de Iger pela revista. Em 2018, eles foram responsáveis pela metade dos quase 60 bilhões de dólares faturados pela empresa. Ao todo, as propriedades da Disney receberam 157 milhões de visitantes no ano passado.
E não é só para a Time que os números saltaram aos olhos — os investidores também estão de olho e as ações da empresa tiveram aumento de 34% neste ano. A trajetória da Disney foi capa da revista EXAME em novembro.