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Cenário para demanda no Brasil é positivo, diz Gerdau

A previsão do Instituto Aço Brasil (IABr) é de crescimento entre 3% e 3,5% no consumo no país em 2014


	Funcionário da Gerdau em São Paulo: o segmento industrial é o que mais tem sofrido, impactado pela competição
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Funcionário da Gerdau em São Paulo: o segmento industrial é o que mais tem sofrido, impactado pela competição (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h19.

São Paulo - Apesar da perspectiva de crescimento baixa para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014, ao redor de 1,6%, a Gerdau trabalha com um cenário positivo de demanda para o país neste ano, afirmou o diretor-presidente (CEO) da empresa, André Gerdau Johannpeter, em teleconferência com a imprensa.

O executivo lembrou que a previsão do Instituto Aço Brasil (IABr) é de crescimento entre 3% e 3,5% no consumo no Brasil em 2014, mas lembrou que os números estão sendo revisados pela entidade.

"O setor de construção segue em ritmo mais lento, apesar de ainda estarem acontecendo muitas obras de infraestrutura, enquanto no segmento residencial o ritmo está mais estável e no agro tem ocorrido crescimento", afirmou.

O segmento industrial, por sua vez, é o que mais tem sofrido, impactado pela competição. "Mas o cenário é positivo, devemos crescer, mas há incertezas, como os efeitos da Copa", destacou.

Sobre os impactos do campeonato mundial de futebol, o executivo preferiu não fazer projeções, já que isso vai depender muito de as cidades adotarem feriado nos dias de jogo e ainda se haverá manifestações sociais nesse período.

"O impacto real é difícil de avaliar, temos produção em todo o País e uma região pode ser mais afetada que a outra", disse.

Energia

Sobre possível racionamento de energia, o executivo comentou que a empresa não foi procurada pelo governo para falar sobre o tema e que estão acompanhando a situação.

"Vamos nos ajustar a qualquer decisão que vier", destacou. Ele lembrou ainda que a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), no entanto, tem tido reuniões com o governo e informado o setor.

"Neste momento não trabalhamos com perspectiva de racionamento. Ainda são hipóteses que dependem de mais avaliações ao longo do ano", afirmou.

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