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Cemig aprova elevação de limites para endividamento em 2015

E os recursos destinados a investimentos de capital e aquisição de ativos representarão 62% do Ebitda


	Usina Hidrelétrica da Cemig: a dívida líquida passará a representar 51% do patrimônio líquido da Cemig
 (Divulgação)

Usina Hidrelétrica da Cemig: a dívida líquida passará a representar 51% do patrimônio líquido da Cemig (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 15h55.

São Paulo - Em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada nesta terça, 29, os acionistas da Cemig aprovaram mudanças nos limites de endividamento e investimentos da companhia para o ano de 2015.

Segundo a ata da reunião, as mudanças foram necessárias por conta da aquisição do Lote D, no leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em novembro, que levou a uma emissão de notas promissórias da Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) para captar R$ 1,44 bilhão, que serão utilizados para pagar a primeira parcela da outorga do leilão, que vence nesta quarta, 30.

Com essas operações, a relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passará para 2,63 vezes.

A dívida líquida passará a representar 51% do patrimônio líquido da Cemig.

E os recursos destinados a investimentos de capital e aquisição de ativos representarão 62% do Ebitda.

Por isso, os acionistas aprovaram uma flexibilização das covenants para 2015.

O limite para a relação dívida líquida/Ebitda passou para 2,6 vezes, e para a relação dívida líquida/patrimônio líquido passou para 51%.

Já o limite de recursos para investimentos e aquisições passou para 62%.

Esses números estão acima do limite máximo previsto no estatuto da Cemig, que permite, após aprovação do conselho de administração, que a companhia atinja relação dívida líquida/Ebitda de 2,5 vezes, relação dívida líquida/patrimônio líquido de 50%, e investimentos de até 40% do Ebitda.

Esses limites já ultrapassam a meta original estabelecida pelo estatuto, de 2 vezes o Ebitda e 40% do patrimônio líquido no endividamento, e 40% do Ebitda para os investimentos.

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