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CCR usará caixa próprio em outorga de linhas de metrô de SP

Presidente da companhia, Leonardo Vianna, manifestou interesse por novas concessões do governo paulista na área

Linha Lilás: CCR considera baixo o risco das duas linhas, mas tem preocupação sobre o fornecedor de material rodante do monotrilho da linha 17 (Governo do Estado de SP/Divulgação)

Linha Lilás: CCR considera baixo o risco das duas linhas, mas tem preocupação sobre o fornecedor de material rodante do monotrilho da linha 17 (Governo do Estado de SP/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 14h24.

São Paulo - A CCR pretende usar recursos próprios para pagar a outorga de 553,9 milhões de reais das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo e manifesta interesse por novas concessões do governo paulista na área, afirmou nesta sexta-feira o presidente da divisão de mobilidade urbana da companhia, Leonardo Vianna.

"Nosso interesse não é construção, mas operação de linhas. Por isso temos interesse na linha 15 do metrô, que também é um monotrilho", disse o executivo a jornalistas após a CCR vencer o leilão de concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, com ágio de 185 por cento.

Segundo Vianna, a CCR considera baixo o risco das duas linhas, mas tem preocupação sobre o fornecedor de material rodante do monotrilho da linha 17, a Scomi, da Malásia, que tem contrato com o governo do Estado.

"A empresa (Scomi) tem pouco histórico em monotrilho, aparentemente não tem experiência, mas acreditamos que vai ser entregue dentro do cronograma", disse Vianna.

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