O tráfego consolidado das rodovias administradas pela CCR cresceu 5,1 por cento na comparação anual (Valéria Gonçalves/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2012 às 19h57.
São Paulo - A Companhia de Concessões Rodoviárias encerrou o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido de 288,6 milhões de reais, o que representa um alta de 64,7 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização- totalizou 780,5 milhões de reais, cresceu 17,9 por cento ante os mesmos meses de 2011.
De acordo com a empresa, o crescimento no lucro foi resultado de uma maior geração de caixa, além da redução de custos operacionais e das despesas financeiras.
O Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização- totalizou 780,5 milhões de reais, crescimento de 17,9 por cento ante os mesmos meses de 2011. A margem Ebitda cresceu de 63,4 por cento, para 65,3 por cento.
A receita líquida da companhia, por sua vez, apontou crescimento de 14,5 por cento, para 1,195 bilhão de reais. Os custos totais recuaram 5 por cento, atingindo 661,2 milhões de reais.
O tráfego consolidado das rodovias administradas pela CCR cresceu 5,1 por cento na comparação anual. O maior avanço foi registrado na RodoNorte (PR), onde o tráfego mostrou elevação de 10,8 por cento.
O crescimento da arrecadação de pedágio através dos meios eletrônicos foi de 22,4 por cento, comparado ao mesmo período do ano anterior. A participação deste meio na arrecadação de pedágio atingiu 65,6 por cento do total da receita de pedágio.
O sistema "Sem Parar" de cobrança de pedágio eletrônico mostrou crescimento de 23,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. A CCR possui 38,25 por cento da STP, que administra o sistema.
Na Controlar, no entanto, foi registrada uma redução de 17 por cento na quantidade de veículos inspecionados, por conta de uma Portaria que estabeleceu a isenção de inspeção para veículos transferidos para a cidade de São Paulo no ano da transferência. A CCR tem 58 por cento da empresa.