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CCR não será prejudicada pela saída da Brisa

Portugueses venderam ações da CCR para quitar dívidas de curto prazo

Nova Dutra: uma das rodovias controladas pela concessionária CCR (./Divulgação)

Nova Dutra: uma das rodovias controladas pela concessionária CCR (./Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A saída da companhia portuguesa Brisa do bloco de controle da CCR não deve prejudicar a concessionária de rodovias brasileira. Ao menos é isso o que aponta o relatório da Ativa Corretora, assinado pela analista Mônica Araújo. A expectativa é de que ocorra um impacto negativo nas ações da CCR no curto prazo, até que seja finalizado o processo de remanejamento do controle. Mas esse cenário não descarta as previsões de crescimento de rentabilidade da concessionária, que, em breve, deve aumentar seu portfólio de concessões de maneira rentável, afirma a corretora.

A Brisa justificou a venda de 16,35% da participação que detinha na CCR com a necessidade de reduzir suas dívidas de curto prazo, algo em torno de 400 milhões de euros (a dívida total é estimada em 3,3 bilhões de euros). Com a venda, a empresa deve investir em participações de empresas em outras regiões, como Turquia e Índia.

Uma parte da porcentagem da Brisa, 6%, avaliada em 900 milhões de reais, será destinada aos demais controladores da CCR (Camargo Corrêa, Soares Penido Concessões e Andrade Gutierrez). O restante das ações, 10,35%, será alienado por meio de uma colocação privada que deve ocorrer nas próximas semanas.
 

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