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Carrefour ressalta incerteza na economia brasileira

Apesar dos problemas gerados pela acomodação da atividade, as vendas continuam em alta na varejista no país e a empresa mantém a aposta no mercado nacional


	Loja do Carrefour: o mercado prefere reforçar a aposta por lojas com novos formatos no Brasil
 (Philippe Huguen/AFP)

Loja do Carrefour: o mercado prefere reforçar a aposta por lojas com novos formatos no Brasil (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 10h03.

Londres - A direção mundial do Carrefour olha com cautela para o momento desfavorável da economia brasileira. Apesar dos problemas gerados pela acomodação da atividade, as vendas continuam em alta na varejista no País e a empresa mantém a aposta no mercado nacional, especialmente na nova classe média.

"A economia brasileira está claramente desacelerando e há incerteza com a economia. Mas nós temos de ter em mente que vendemos alimentos e itens de vestuário básico. São necessidades básicas para a crescente classe média", disse o diretor financeiro do grupo francês, Pierre-Jean Sivignon, durante teleconferência com analistas e investidores.

Diante do período mais conturbado na economia, o Carrefour prefere reforçar a aposta por lojas com novos formatos no Brasil. "O portfólio multiformato continuará nos ajudando no País", disse Sivignon.

O executivo repetiu várias vezes durante a teleconferência que o Carrefour amplia cada vez mais o número de bandeiras disponíveis ao consumidor brasileiro.

Além dos hipermercados "Carrefour" e supermercados com a marca "Carrefour Bairro", a empresa continua com a abertura de lojas no formato "atacarejo" (mistura de atacado com varejo) do "Atacadão" e também tem quatro endereços da loja de vizinhança "Carrefour Express" e uma filial "Supeco", segmento classificado como "atacarejo de conveniência", no País.

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