"O assunto está encerrado. O Carrefour não precisa de um parceiro no Brasil. Nós já somos líderes no segmento de varejo de alimentos", disse o executivo Lars Olofsson (Ricardo Benichio/EXAME)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2011 às 10h59.
Paris - O grupo varejista francês Carrefour não precisa de um parceiro no Brasil, afirmou o executivo-chefe da empresa, Lars Olofsson. "O Carrefour Brasil não está à venda. O assunto está encerrado. O Carrefour não precisa de um parceiro no Brasil. Nós já somos líderes no segmento de varejo de alimentos", declarou Olofsson, durante entrevista à imprensa depois de o Carrefour anunciar os resultados do primeiro semestre deste ano.
Recentemente o Carrefour esteve envolvido em uma controversa tentativa de fusão com o Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição, ou CBD), que foi duramente criticada pelo também francês grupo Casino, que é parceiro da empresa brasileira no País e concorrente do Carrefour. Além disso, circularam rumores de que o norte-americano Walmart estaria avaliando uma potencial aquisição da unidade brasileira do Carrefour.
Olofsson afirmou que a companhia ainda pretende se expandir no País. "O Brasil é um país crucial para nosso crescimento e futuro. Considerando o potencial e nossa posição importante, o objetivo é obviamente continuar desenvolvendo nossa posição", declarou. "Nós vamos estudar todas as oportunidades para melhorar nossa posição no Brasil."
Segundo o executivo, o País tem apresentado forte crescimento no comércio online. Olofsson disse também que o grupo planeja abrir lojas da rede Atacadão na Colômbia e na Argentina. "Os mercados emergentes são nosso principal motor de crescimento", afirmou.
O Carrefour teve prejuízo líquido de 249 milhões de euros no primeiro semestre deste ano. No Brasil, as vendas da companhia cresceram 11% no segundo trimestre, para 3,07 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.