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Canadá pode se unir ao Banco Asiático de Infraestrutura

"O Canadá sempre está buscando maneiras de criar esperança e oportunidades para nossa classe média e para as pessoas de todo o mundo", diz ministro Bill Morneau


	Canadá: o AIIB tem o objetivo de financiar projetos de infraestrutura na Ásia
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Canadá: o AIIB tem o objetivo de financiar projetos de infraestrutura na Ásia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 09h33.

O Canadá será candidato a se unir ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB), uma instituição promovida pela China que gera a desconfiança dos Estados Unidos, indicou nesta quarta-feira em Pequim o ministro canadense das Finanças.

"O Canadá sempre está buscando maneiras de criar esperança e oportunidades para nossa classe média e para as pessoas de todo o mundo", disse o ministro Bill Morneau em um comunicado. "Ser membro do AIIB é uma oportunidade de conseguir isso", acrescentou.

O anúncio coincide com uma visita à China do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, antes da cúpula de líderes do G20 na cidade de Hangzhou, em 4 e 5 de setembro.

O AIIB, fundado em 2015, tem o objetivo de financiar projetos de infraestrutura na Ásia. Dos 57 membros fundadores, cerca de 20 são países ocidentais, incluindo Reino Unido, Alemanha e França.

Mas o banco representa de fato um contrapeso a outras instituições similares controladas por Estados Unidos (Banco Mundial) ou Japão (Banco Asiático de Desenvolvimento).

Os dois países se negaram a entrar no AIIB, preocupados que a China use a instituição para seus próprios objetivos geopolíticos.

A China quer reforçar sua influência diplomática na Ásia, mas também na Europa com investimentos maciços no que chamou de "novas rotas da Seda", com o objetivo, entre outros, de vender seu excedente de produção de cimento e aço.

Pequim também participou da criação de um banco de desenvolvimento de economias emergentes junto a Brasil, Rússia, Índia e África do Sul e cuja sede está em Xangai.

O AIIB planeja dar créditos de entre 10 e 15 bilhões de dólares anuais em seus primeiros anos de existência, indicou em dezembro seu presidente, o chinês Jun Liqun, que havia trabalhado para o Banco Asiático de Desenvolvimento e o Banco Mundial.

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