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Campanha de remoção de conselho da Telecom Italia é apoiada

Grupo é alvo de campanha para sua remoção promovida pelo grupo de acionistas minoritários ASATI e pelo investidor com cinco por cento da empresa, Marco Fossati


	Telecom Italia: holding Telco, que tem entre seus acionistas Telefónica e as instituições financeiras italianas Assicurazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca, já disse que votará contra a proposta de Fossati
 (REUTERS/Alessandro Bianchi)

Telecom Italia: holding Telco, que tem entre seus acionistas Telefónica e as instituições financeiras italianas Assicurazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca, já disse que votará contra a proposta de Fossati (REUTERS/Alessandro Bianchi)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h46.

Milão - Uma campanha de acionistas ativistas para substituir o conselho de administração da Telecom Italia recebeu apoio da consultoria de representação ISS, que representa investidores institucionais, com uma recomendação de voto a favor da proposta em uma reunião prevista para 20 de dezembro.

O maior grupo de telecomunicações da Itália é o alvo de uma campanha para sua remoção promovida pelo grupo de acionistas minoritários ASATI e pelo investidor com cinco por cento da empresa, Marco Fossati. Segundo eles, o conselho atual atende mais aos interesses de acionistas principais, como a espanhola Telefónica, do que a todos os outros investidores.

Caso os acionistas removam o conselho, eles precisarão então votar uma nova chapa de diretores. A holding Findim, da família Fossati, disse que votaria a favor de uma lista apresentada pela associação italiana de administradores de fundos Assogestioni.

"A remoção do conselho atual e a presença da chapa da Assogestioni no conselho de administração da Telecom Italia deve ser benéfica para criar valor no longo prazo para acionistas", diz o relatório para clientes da ISS obtido pela Reuters. "Portanto, um voto A FAVOR deste item é justificado." O relatório da ISS pode afetar a votação na assembleia geral de acionistas da Telecom Italia programada para 20 de dezembro, quando o assunto será decidido, pois vários investidores institucionais dependem de recomendações de consultorias de representação.

A holding Telco, que controla 22,4 por cento da Telecom Italia e tem entre seus acionistas Telefónica e as instituições financeiras italianas Assicurazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca, já disse que votará contra a proposta de Fossati.


Se a campanha de ativista falhar, a Telecom Italia continuará com os planos recentemente delineados pelo presidente-executivo, Marco Patuano, de vender ativos para melhorar seu balanço financeiro e bancar investimentos.

A companhia controla no Brasil a TIM, citada por analistas como alvo de venda pela empresa italiana, que tem afirmado que a operadora brasileira é estratégica par ao grupo.

Dados anteriores de uma plataforma de votação eletrônica mostraram na semana passada que fundos que detém mais de 60 milhões de ações da Telecom Italia, ou cerca de 0,5 por cento do total, estavam votando contra a proposta de remoção do conselho, enquanto detentores de mais de 20 milhões de ações se abstiveram. Nenhum votou a favor da proposta.

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