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Caixa prepara abertura de capital da Caixa Seguridade

O vencedor da licitação poderá decidir por novos pontos de venda, inclusive em máquinas de autoatendimento

Caixa: a empresa que comprar terá de pagar a outorga (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Caixa: a empresa que comprar terá de pagar a outorga (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 09h27.

Brasília - O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse que na próxima semana contratará os assessores financeiros que tocarão a abertura de capital da Caixa Seguridade no primeiro semestre de 2017, a depender das condições do mercado.

Ao assumir a Caixa, Occhi recebeu o desenho de um desenho para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da área de seguros e mais a privatização de outras duas áreas: seguros e loterias.

Nesta segunda-feira, 21, Occhi disse que na próxima sexta-feira será assinado com o BNDES um acordo para assessoramento da operação de venda da Lotex.

O governo conta com a ajuda das raspadinhas para reforçar a arrecadação. Está prevista uma megalicitação para passar à iniciativa privada toda a operação de loterias instantâneas, atribuição que hoje é exclusiva da Caixa.

Segundo fontes do governo, a privatização das raspadinhas pode gerar receita entre R$ 2,2 bilhões e R$ 4 bilhões. A exploração anual dos jogos deve gerar aproximadamente R$ 1 bilhão para a União.

O BNDES vai ajudar a formatar o modelo do negócio: se por meio de uma oferta pública de ações ou pela venda da concessão do direito de exploração.

A empresa que comprar terá de pagar a outorga. O vencedor da licitação poderá decidir por novos pontos de venda, inclusive em máquinas de autoatendimento, e novos jogos.

O presidente da Caixa acrescentou que trabalha com previsão de expansão de 6% na carteira de crédito neste ano. Apesar da redução nas previsões de crescimento da economia em 2017, ele espera aumento semelhante na carteira de crédito no próximo ano.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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