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Cade proíbe JBS de fechar plantas em três Estados

A empresa pode até ampliar as novas plantas que adquiriu, mas está proibida de encolhê-las

JBS: o órgão antitruste assinou três Acordos de Preservação da Reversibilidade da Operação (Divulgação)

JBS: o órgão antitruste assinou três Acordos de Preservação da Reversibilidade da Operação (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 22h45.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira suspender a possibilidade de a JBS fechar plantas ou partes de três frigoríficos adquiridos pela empresa em três Estados. Para isso, o órgão antitruste assinou três Acordos de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apros) com a empresa. Um trata da aquisição da Jema Participações pela JBS em Rio Branco, no Acre, outra da MJE Administradora de Bens, em Ariquemes, Rondônia e FR participações, que está instalada nas cidades de São Miguel do Guaporé, Rondônia, e em Confresa, Mato Grosso.

A decisão de congelamento foi tomada depois que membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniram com membros do conselho e demonstraram preocupação com o aumento da concentração do setor no Brasil. "A preocupação que nos foi passada é a de que o JBS pudesse fechar frigoríficos", explicou o presidente do Cade, Vinícius Carvalho.

Com o Apro, a empresa pode até ampliar as novas plantas que adquiriu, mas está proibida de encolhê-las. "Em todos os casos, a JBS se compromete a não alterar a estrutura de ativos até o julgamento final do Cade", comentou o presidente.

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