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Cade autoriza permuta entre Cyrela Commercial Properties e CPPIB

Em outro despacho, o Cade também autorizou a CCP a vender ativos para a Prologis

CCP: o Cade refere-se à operação como "mera consolidação de controle" e destaca que o negócio não altera o panorama concorrencial (foto/Divulgação)

CCP: o Cade refere-se à operação como "mera consolidação de controle" e destaca que o negócio não altera o panorama concorrencial (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2017 às 08h59.

São Paulo - A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o termo de permuta de participação societária firmado entre a Cyrela Commercial Properties (CCP) e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), segundo despacho no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Por meio do acordo, a CCP transferirá à CPPIB um terço do portfólio de escritórios comerciais em troca da fatia de 50 por cento que o fundo canadense detém na CCP Logística, que atua com galpões logísticos.

Em parecer divulgado em seu site, o Cade refere-se à operação como "mera consolidação de controle" e destaca que o negócio não altera o panorama concorrencial.

"Entende-se que a operação resulta em participação de mercado reduzida no mercado de incorporação imobiliária para fins comerciais e não altera as condições concorrenciais no mercado de galpões e, portanto, não tem potencial de gerar efeitos concorrenciais adversos nesses mercados", disse a autarquia.

Em 4 de julho, a Cyrela Commercial Properties anunciou que, concluída a transação com o CPPIB, venderia os ativos de galpões logísticos para a empresa norte-americana Prologis por 1,2 bilhão de reais.

Em despacho publicado separadamente no Diário Oficial, o Cade também autorizou a CCP a vender sua participação em 28 sociedades de propósito específico (SPEs), além de duas outras empresas não operacionais, do portfólio de galpões logísticos, para a Prologis.

Entre os motivos para aprovação, o órgão antitruste cita a "dispersão dos empreendimentos" e avalia que a operação "não tem potencial de gerar efeitos concorrenciais adversos nos mercados afetados", conforme parecer no site do Cade.

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