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Cade aprova compra de fatia na Intesa pela Equatorial

Operação foi orçada em 273 milhões de reais e que envolve uma linha entre Belém e Brasília

Equatorial, que controla distribuidoras de eletricidade no Maranhão e no Pará, comprará a totalidade das ações do FIP Brasil Energia na Intesa (Ina Fassbender/Reuters)

Equatorial, que controla distribuidoras de eletricidade no Maranhão e no Pará, comprará a totalidade das ações do FIP Brasil Energia na Intesa (Ina Fassbender/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 09h20.

São Paulo - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a compra de 51 por cento da Integração Transmissora de Energia (Intesa) pela elétrica Equatorial Energia, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

Conforme o Cade, a operação, orçada em 273 milhões de reais e que envolve uma linha entre Belém e Brasília, "não tem potencial de gerar feitos concorrenciais adversos nos mercados afetados".

"A operação...resultará em integração vertical entre as atividades de transmissão de energia elétrica da Intesa e os demais elos da cadeia produtiva...em que atua a Equatorial. Além disso, a Equatorial se juntará à Eletronorte e à Chesf na gestão da Intesa, o que poderia reforçar a integração vertical entre geração e transmissão em um cenário muito conservador", destacou o Cade em seu parecer.

O anúncio da aquisição foi feito no fim de agosto. A Intesa tinha como principal acionista o Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Brasil Energia, que era majoritário no negócio e tinha como sócias duas subsidiárias da estatal Eletrobras, Eletronorte e Chesf.

A Equatorial, que controla distribuidoras de eletricidade no Maranhão e no Pará, além de ter ativos em geração e transmissão, comprará a totalidade das ações do FIP Brasil Energia na Intesa.

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