Sanduíche BK Picanha, criado pelo Burger King especialmente para o Brasil (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2012 às 08h01.
São Paulo - A rede de fast food Burger King mantém seus planos de se expandir e alcançar 900 lojas ou pontos de venda no Brasil ao final de 2016. Se possível, quer estar presente em todos os Estados do País. Hoje, a empresa possui 230 lojas em 18 Estados e 81 cidades brasileiras.
O Burger King chegou ao Brasil em novembro de 2004, com três restaurantes em São Paulo. Em setembro de 2010, a 3G Capital - dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, acionistas da ABInbev - comprou a rede global. Em julho do ano passado, com um aporte de valor não revelado da gestora de investimentos Vinci Partners, foi criada a master franqueadora Burger King do Brasil, que passou a ser a responsável pela gestão e o desenvolvimento da cadeia de lanchonetes no Pais.
"Acreditamos muito no potencial de crescimento da marca no País e estamos otimistas com o Brasil. A desaceleração da economia preocupa, mas mantemos nosso plano de expansão e investimentos. O momento atual da economia é uma fase, faz parte do ciclo", afirmou o diretor presidente do Burger King do Brasil, Iuri Miranda, a jornalistas.
Segundo ele, os brasileiros cada vez mais vão se alimentar fora de seus lares, pelo crescente emprego e até por terem novas experiências na alimentação. "Temos uma pesquisa que hoje, do total de refeições, 30% são realizadas fora dos lares brasileiros. Devemos chegar a 40% em 2020, nível atual dos norte-americanos", informou.
"Com a Vinci e a master franqueada, a velocidade de crescimento orgânico aumentou. Temos mais autonomia, inclusive nos lançamentos de produtos", explicou Miranda. Em 2011, a rede abriu 42 lojas, o que culminou num crescimento de 33% no total de estabelecimentos ante 2010, somando 174 pontos de venda. No primeiro semestre deste ano, o Burger King já abriu 56 lojas. A empresa não informou quantos pontos de venda quer ter ao final deste ano. Metade de seus estabelecimentos são franquias e metade lojas próprias.
"O Brasil hoje é o maior país, em pontos de venda, da América do Sul da rede global", ressaltou Miranda, que não descartou crescer via aquisições. Quiosques de café independentes ou dentro das lojas também estão nos planos do Burger King do Brasil, embora a rede ainda não tenha um prazo definido para isso.