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Buffett celebra 50 anos na Berkshire e defende laços com 3G

A Berkshire Hathaway controla mais de 80 empresas, incluindo negócios em alimentos, seguros e roupas


	Warren Buffett no encontro anual da Berkshire em Omaha, Nebraska: a reunião é o maior evento de Omaha
 (REUTERS/Rick Wilking)

Warren Buffett no encontro anual da Berkshire em Omaha, Nebraska: a reunião é o maior evento de Omaha (REUTERS/Rick Wilking)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2015 às 15h09.

Omaha - Os acionistas da empresa de investimentos Berkshire Hathaway celebraram neste sábado o 50º aniversário de Warren Buffett à frente do conglomerado, com o bilionário respondendo uma série de perguntas e defendendo a parceria com os brasileiros da 3G Capital.

Críticos dizem que a 3G - empresa de investimentos criada por Jorge Paulo Lehman, homem mais rico do Brasil, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles - corta brutalmente postos de trabalho nas companhias que adquire.

Em 2013, a Berkshire e a 3G compraram a H.J. Heinz, que por sua vez está agora comprando a Kraft Foods.

"As pessoas da 3G têm sido bem sucedidas na construção de negócios maravilhosos", disse Buffett. "Eu não conheço nenhuma empresa que tenha uma política que diga nós vamos ter muito mais gente do que eles precisam."

A Berkshire Hathaway controla mais de 80 empresas, incluindo negócios em alimentos, seguros e roupas, e detém mais de 115 bilhões de dólares em ações.

Mas o status de Buffett como um lendário investidor e sua conversa franca e bem-humorada são as razões principais pelas quais as pessoas vão a Omaha para o que Buffett chama de "Woodstock dos Capitalistas".

A reunião anual da Berkshire é o maior evento anual de Omaha, com reflexo no preço das diárias em hotéis, que podem chegar a mais de 400 dólares por noite e que muitas vezes se esgotam com quase um ano de antecedência.

Buffett, de 84 anos, e o executivo Charlie Munger, de 91 anos, o segundo na linha de comando, passam horas na reunião anual em uma arena no centro, respondendo a perguntas de acionistas, analistas e jornalistas sobre negócios, economia e eventos atuais.

ACIONISTAS LEAIS Acionistas dedicados e privados de sono começaram a fazer fila fora do local horas antes da abertura do encontro. Kyle Cleeton, analista de uma empresa de investimento, pode ter sido um dos primeiros - ele disse ter chegado às 22h (horário local) da véspera.

"Eu queria ser o primeiro da linha", disse. "Você não tem certeza de quantos anos mais você vai ter."

Muitos no encontro se perguntavam sobre o futuro de Buffett na empresa, mas não havia expectativa de que o investidor desse qualquer dica sobre quem poderá substituí-lo como presidente-executivo.

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