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BTG Pactual vai incorporar holding para simplificar estrutura

Banco vai incorporar a BTG Participações II, que possui 1.050.937.202 ações ordinárias e 901.394.404 ações preferenciais Classe B

A CVM concedeu registro de companhia aberta ao BTG Pactual, comandado pelo banqueiro André Esteves, no início do mês (Germano Lüders/EXAME.com)

A CVM concedeu registro de companhia aberta ao BTG Pactual, comandado pelo banqueiro André Esteves, no início do mês (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 18h15.

São Paulo - O banco de investimentos BTG Pactual anunciou nesta terça-feira que vai incorporar sua holding em um processo de reorganização para simplificar sua estrutura societária.

A instituição vai incorporar a BTG Pactual Participações II, "holding financeira cujo único ativo é representado por ações de emissão do banco".

Segundo o grupo, a reestruturação ocorre diante avaliação de "alternativas para viabilizar o acesso ao capital de novos investidores através dos mecanismos do mercado de capitais, fazendo-se necessário, para tanto, buscar a simplificação da estrutura societária de controle da incorporadora de forma a torná-la mais transparente para potenciais investidores".

A BTG Participações II possui 1.050.937.202 ações ordinárias e 901.394.404 ações preferenciais Classe B do BTG.

A CVM concedeu registro de companhia aberta ao BTG Pactual, comandado pelo banqueiro André Esteves, no início do mês. O registro abre caminho para a companhia ofertar ações em bolsa de valores.

O banco, que frequenta as primeiras posições no ranking de coordenadores de emissões de ações e de fusões no mercado brasileiro, é um dos mais ativos na atividade de private equity. Em junho, levantou um novo fundo de 1,6 bilhão de dólares para investir na compra de participações de empresas.

O grupo também tem um braço de gestão de fortunas, com cerca de 21,5 bilhões de dólares em recursos. Os ativos sob administração do grupo somam 64,5 bilhões de dólares.

Em dezembro de 2010, o BTG vendeu 18,65 por cento de seu capital para um consórcio internacional formado por fundos soberanos de Cingapura e de Abu Dhabi, o fundo de pensão canadense Ontario Teachers (OTPP) e a J.C. Flowers, empresa de investimentos no setor financeiro, por 1,8 bilhão de dólares.

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