André Esteves, do BTG Pactual: Banco BTG, Banco Santander Brasil SA e Banco Bradesco SA detinham cada um 13,7 por cento da Sete Brasil antes da emissão de ações (Gustavo Kahil/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2012 às 16h19.
São Paulo - Fundos de private equity do Banco BTG Pactual SA fizeram um investimento de US$ 1 bilhão na Sete Brasil Participações SA, o que mais que dobrou a participação do banco na operadora de plataformas de petróleo para 30 por cento, segundo quatro pessoas com conhecimento direto da transação.
A EIG Global Energy Partners LLC, grupo de private equity sediado em Washington, também fez um investimento na empresa carioca, como parte de um aumento de capital total de R$ 5,4 bilhões, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as mudanças no controle ainda não foram anunciadas.
Banco BTG, Banco Santander Brasil SA e Banco Bradesco SA detinham cada um 13,7 por cento da Sete Brasil antes da emissão de ações para o aumento de capital, segundo a empresa. A fatia do Santander caiu para 6,9 por cento, enquanto a do Bradesco, que não comprou novas ações, foi reduzida para cerca de 3 por cento, disseram as pessoas.
A Sete Brasil está aumentando seu capital para cumprir um plano de investir US$ 27 bilhões até 2020 na produção de plataformas para águas profundas que serão alugadas à Petróleo Brasileiro SA nos campos do pré-sal.
Os fundos de pensão Petros e Funcef detinham 19,2 por cento da empresa antes do aumento de capital, enquanto Previ e Valia tinham 10 por cento e 5,5 por cento respectivamente. A Petrobras era dona dos 5 por cento restantes e manteve sua participação na companhia.
Bradesco, BTG Pactual e Santander não quiseram fazer comentários, segundo suas assessorias de imprensa. Sete Brasil e EIG não responderam aos pedidos de comentários feitos por e- mail.