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BRF prevê retomada de nível de embarques à Arábia Saudita em 3 meses

A BRF afirmou que os ajustes necessários já iniciaram e que há plantas que possuem capacidade suficiente de atendimento da demanda daquele mercado

Fábrica da BRF (Germano Lüders/Exame)

Fábrica da BRF (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 13h16.

São Paulo - A BRF prevê retomar em no máximo três meses o patamar anterior de embarques de carne de frango para a Arábia Saudita, após o país árabe anunciar na terça-feira, 22, o descredenciamento de cinco unidades frigoríficas brasileiras.

Segundo a empresa, o impacto efetivo da restrição se concentrou na planta de Lajeado, que vinha operando com um volume de aproximadamente 6,5 mil toneladas/mês de exportação para a Arábia Saudita.

A BRF afirmou que os ajustes necessários já iniciaram e que "as oito plantas habilitadas possuem capacidade suficiente de atendimento da demanda daquele mercado".

"Assim, a perda de receita líquida não é material, visto que a estimativa da empresa é de que poderá atingir no máximo 0,1% da receita líquida auferida nos últimos 12 meses encerrados em setembro de 2018, ou R$ 45 milhões nesse período de três meses", informou nesta quarta-feira, 23, em comunicado ao mercado.

A BRF passará a deter oito plantas entre as 25 habilitadas para exportação de carne de frango para a Arábia Saudita. Além da planta de Lajeado (SIF 1449), de onde a BRF exportava regularmente, também foi excluída da nova lista a planta de Jataí (SIF 4011), mas esta não vendia para a Arábia Saudita.

Na terça-feira, as ações da BRF recuaram 5,02%, para R$ 23,26, após a Arábia Saudita ter desabilitado frigoríficos.

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