Claudio Galeazzi: gestão iniciada em agosto ainda não deu frutos, mas tem "futuro promissor" (Reprodução/Youtube)
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2013 às 15h16.
São Paulo - Depois da diretoria, chegou a vez das corretoras criticarem os resultados apresentados ontem pela BRF. Abaixo do esperado, números da companhia no terceiro trimestre decepcionaram grande parte dos analistas, que esperavam que a empresa gerasse um lucro líquido maior - entre outros indicadores diferentes.
É o caso de Luca Cipiccia e João Barrieu, da corretora Goldman Sachs. Em informe divulgado hoje, eles afirmam que o crescimento de 5,4% da receita da BRF estava dentro do esperado.
Entretanto, os analistas lembram que os 754 milhões de reais relativos ao lucro líquido e os 287 milhões ligados ao ebitda (indicador que contabiliza lucros antes juros, taxas, depreciação e amortização) ficaram 6% abaixo da previsão da corretora.
Segundo eles, o aumento da receita oriunda do mercado interno é resultado de preços altos e esconde a queda de 16% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado. Em compensação, a redução de 30% nos investimentos em equipamentos e instalações foi destacada como um ponto positivo.
Decepcionante
"Apesar de apresentar pontos interessantes no resultado, as principais linhas vieram abaixo das estimativas", afirmou em relação ao balanço da BRF Ricardo Correa, da Ativa Corretora.
Segundo ele, o resultado da companhia no período foi decepcionante - mas as mudanças que Claudio Galeazzi vem implementando reservam um "futuro mais promissor" à empresa.
Na presidência da BRF desde agosto, Galeazzi vem agradando acionistas - como a Previ.