Negócios

BRF avalia joint ventures e parcerias para reforçar marcas

Forte posição financeira, disponibilidade de recursos em caixa e baixo nível de endividamento deixa a empresa em situação confortável para considerar capex


	BRF: empresa vai trabalhar com muita "cautela e conservadorismo na análise de oportunidades que surgirem"
 (divulgação)

BRF: empresa vai trabalhar com muita "cautela e conservadorismo na análise de oportunidades que surgirem" (divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 14h47.

São Paulo - A BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, avalia potenciais joint ventures e parcerias em diversos lugares no mundo para reforçar marcas e produtos em importantes regiões, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo.

"Estamos em conversas preliminares e avaliando potenciais joint ventures, parcerias e associações em diversas regiões do mundo", disse o presidente-executivo Claudio Galeazzi a analistas ao comentar o resultado trimestral.

O executivo acrescentou que a forte posição financeira, a disponibilidade de recursos em caixa e o baixo nível de endividamento deixa a empresa em situação confortável para considerar "agressivamente capex".

Mas ressalvou que a BRF vai trabalhar com muita "cautela e conservadorismo na análise de oportunidades que surgirem", posição reafirmada pelo presidente do Conselho de Administração, Abilio Diniz, na mesma teleconferência. "Não estamos preocupados em fazer grandes aquisições. Faremos as coisas em ritmo constante e consistente buscando resultados", disse Abilio, citando como exemplo a atuação da empresa no Oriente Médio.

A BRF concluiu em abril a compra de participação adicional da Federal Foods, de Abu Dhabi, que permite à empresa reforçar processamento e distribuição no Oriente Médio. A companhia, que prevê um capex de 1,5 bilhão de reais neste ano, vai priorizar os investimentos em modernização e automatização das indústrias, e não em aumento da capacidade.

Argentina

Questionado sobre a atividade na Argentina, Abilio disse que as operações no país vizinho passaram por reestruturação profunda, com substituições da equipe executiva e fechamento de duas unidades com redundância de pessoal, mas o mercado não será abandonado.

Ele não deu detalhes sobre as unidades fechadas.

"Temos uma marca espetacular, a Paty (líder em hambúrgueres)... que sobreviveu apesar da economia argentina", disse o presidente do Conselho. LÁCTEOS Sobre a perspectiva de venda da divisão de lácteos, Abilio ponderou que o interessante para a companhia seria vender toda a unidade --incluindo marcas, bacia leiteira etc.

Contudo, se o negócio proposto não for interessante, a BRF poderá trabalhar em um plano alternativo de cisão da divisão de lácteos, para que a unidade tenha operação totalmente independente da BRF.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAlimentaçãoAlimentos processadosBRFCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstratégiagestao-de-negociosJoint-venturesSadia

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'