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Apresentado por BRASKEM

Braskem cria lab de design de embalagens circulares

O hub de inovação Cazoolo fará parcerias com marcas, transformadores, startups e profissionais de design para cocriar embalagens plásticas circulares com menor impacto ambiental

Cazoolo: lab de design de embalagens circulares da Braskem foi criado para promover soluções mais sustentáveis para embalagens, em parceria com clientes, marcas, universidades e startups (Cazoolo/Divulgação)

Cazoolo: lab de design de embalagens circulares da Braskem foi criado para promover soluções mais sustentáveis para embalagens, em parceria com clientes, marcas, universidades e startups (Cazoolo/Divulgação)

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Publicado em 31 de outubro de 2022 às 09h00.

Última atualização em 31 de outubro de 2022 às 09h25.

A Braskem acaba de inaugurar na Vila Leopoldina, em São Paulo, o Cazoolo, um laboratório colaborativo de design de embalagens circulares, criado para desenvolver embalagens plásticas a partir do design sustentável. Ao todo, foram investidos R$ 20 milhões no projeto.

“O Cazoolo é um hub de inovação aberto e colaborativo. Nosso objetivo será sempre acelerar inovações que impactem as embalagens e fazer com que essas soluções estejam disponíveis ao máximo de empresas para potencializar o impacto positivo e impulsionar a economia circular de fato”, afirma Yuri Tomina, head do Cazoolo e gerente de soluções sustentáveis na Braskem.

A ideia é justamente entender as demandas dos parceiros, prototipar soluções, testar as dinâmicas, definir caminhos e aprimorar a interação entre as partes envolvidas. É um passo importante para reunir todos os elos da cadeia produtiva do plástico, uma das matérias-primas mais utilizadas nas embalagens de bens de consumo a fim de reduzir impactos ambientais, potencializar inovações e criar soluções sustentáveis.

“Oitenta por cento do impacto ambiental de uma embalagem é definido na etapa do design. Então, é fundamental auxiliar nossos parceiros e clientes para criarem soluções mais circulares, seguindo juntos na jornada por um futuro mais sustentável”, explica Yuri.

Economia circular

O Cazoolo surgiu da conjunção de dois fatores. De um lado, a constatação de que, para avançar em direção à economia circular, em especial no contexto de embalagens plásticas, é necessário desenvolver uma nova geração de embalagens que já nasça mais sustentável, projetadas partindo da metodologia de Design for Environment (DfE), ou “design para o meio ambiente”, em português.

De outro lado está a visão de que a sustentabilidade só será possível com inovação, que transforma indústrias, negócios e resolve desafios bastante complexos da sociedade. A ideia do Cazoolo é justamente criar um movimento em que os players desse mercado atuem em conjunto, por meio de parcerias.

“Apesar da indústria de embalagens movimentar mais de R$ 110 bilhões¹ por ano no Brasil, e com benefícios e desafios que alcançam toda a sociedade, não havia um hub de inovação focado em embalagens no país”, ressalta Yuri Tomina, líder do Cazoolo.

Ecossistema de inovação

O hub é o primeiro centro de desenvolvimento de embalagens focado na economia circular do Brasil. Ocupa um espaço de 450 m² e foi planejado para estimular a interatividade e a criatividade, com salas modulares, prateleiras que simulam gôndolas de supermercado e miniauditório para apresentações de projetos voltados para toda a cadeia de embalagens plásticas.

O Cazoolo está equipado com tecnologias de ponta para prototipagem rápida. Conta com seis impressoras 3D de última geração, além de equipamentos de impressão, corte laser, solda e termoformagem para a produção de protótipos em um curto espaço de tempo, acelerando o desenvolvimento dos projetos das marcas interessadas em estabelecer parcerias.

“Mais do que oferecer a infraestrutura do espaço, temos uma equipe interdisciplinar altamente capacitada em sustentabilidade, design, metodologias ágeis, materiais e processos de produção”, afirma Tomina. “Com o briefing definido, levamos de três a cinco dias para fazer o sprint de design e ter um ou dois conceitos de embalagens já prototipados.”

Solução única

O executivo conta que a equipe estudou uma série de benchmarks ─ tanto na indústria do plástico como em outros setores ─ e buscou referências e insights para construir algo único, muito diferente de iniciativas de inovação aberta existentes em diversos setores e empresas.

"Identificamos a necessidade de um espaço onde todos os elos da cadeia de embalagens no Brasil pudessem se conectar e gerar negócios”, explica o líder do Cazoolo. “Nosso espaço permitirá pensar o design, a jornada do consumidor, criar protótipos para validação estética e funcional, realizar o try-out industrial e conectar isso a uma solução pós-consumo.”

O hub atuará em projetos específicos de acordo com as necessidades das marcas, aplicando conceitos de DfE. Eles permitem identificar impactos ambientais, integrar circularidade (produto + consumidor), oferecer uma visão sistêmica – do briefing às soluções pós-consumo – e mensurar a redução do impacto ambiental. Também adotará conceitos de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), que analisa e quantifica impactos ambientais possíveis associados a um produto ou processo ─ desde sua concepção até o pós-consumo.

Na prática, isso significa repensar o design de embalagens para torná-las mais sustentáveis. Por exemplo, reduzindo o peso da embalagem é possível evitar até 50% das emissões de CO2 geradas em seu transporte. Já a reciclagem permite diminuir até 80% do consumo de energia e um armazenamento mais eficiente evita até 30% da perda de alimentos.

Como ser um parceiro?

Há algumas formas de participar do Cazoolo. A principal é via colaboração: profissionais e empresas de diversos portes e setores da economia precisam apresentar um desafio que vise o cumprimento de compromissos com a circularidade de suas embalagens.

Outra forma de parceria é feita com clientes da Braskem que já estão desenvolvendo novas aplicações de embalagem com visão de economia circular e trazem seus projetos para que eles sejam desenvolvidos junto ao ecossistema e time do hub.

A ideia do Cazoolo é ajudar a cadeia e todos que participam da indústria de embalagens plásticas por meio da inteligência coletiva. “Só avançaremos para um futuro mais sustentável com a colaboração mútua em prol da circularidade das embalagens plásticas, que é nossa expertise”, reforça Yuri, da Braskem.

Projetos já em andamento

O hub possui soluções de embalagens disponíveis no mercado, que contribuem para os desafios da economia circular. Entre eles estão o Stand Up Pouch, monomaterial desenvolvido em parceria com a Antilhas e que a Mãe Terra/Unilever já está utilizando, a bisnaga desenvolvida em parceria com a C-Pack, e a solução monomaterial em BOPP que substitui embalagem multicamada, desenvolvido em parceria com a Vitopel.

Além disso, o Cazoolo está criando um portfólio de soluções sustentáveis dos clientes já disponível no mercado. Ele ficará acessível no hub para que marcas e designers possam se inspirar para criar protótipos de embalagens que tragam benefícios ambientais no curto prazo para os usuários finais.

¹fonte: Associação Brasileira de Embalagens (Abre)

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