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Braskem importou matéria-prima para driblar problemas

Com a importação, a empresa "driblou" os problemas de abastecimento enfrentados junto à fornecedora Petrobras


	Braskem: a taxa de operação dos crackers no terceiro trimestre ficou em 90%
 (Germano Lüders/EXAME)

Braskem: a taxa de operação dos crackers no terceiro trimestre ficou em 90% (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 13h36.

São Paulo - A petroquímica Braskem importou matéria-prima no terceiro trimestre do ano para ampliar a taxa de utilização do polo petroquímico do Rio de Janeiro, único do País a ser abastecido com gás natural e não nafta petroquímica.

Com isso, a Braskem "driblou" os problemas de abastecimento enfrentados junto à fornecedora Petrobras.

"O custo do produto importado é maior em função da logística, mas foi uma operação que pontualmente fez sentido. Havia capacidade ociosa e fizemos a importação, mas o volume foi pouco material", destacou o presidente Carlos Fadigas, nesta quinta-feira, 6.

O executivo não revelou o volume importado, tampouco o valor pago pelo insumo e a diferença em relação ao preço da Petrobras.

A recuperação da taxa de utilização do polo fluminense foi acompanhada de melhoria dos indicadores operacionais do polo de Triunfo (RS), onde foi realizada uma operação de manutenção no decorrer do segundo trimestre.

Com isso, a Braskem conseguiu compensar a redução da oferta no polo localizado no ABC paulista, cuja operação de manutenção teve início em setembro.

A taxa de operação dos crackers no terceiro trimestre ficou em 90%, contra 84% do trimestre anterior, o que contribuiu para a expansão de 33% do Ebitda nessa base comparativa, a R$ 1,502 bilhão.

Para o próximo ano, destaca Fadigas, não está prevista a realização de nenhuma parada de manutenção nas centrais petroquímicas operadas pela companhia.

Exterior

Em contrapartida à elevação da taxa de utilização das centrais brasileiras na comparação entre o terceiro e o segundo trimestres deste ano, as operações das fábricas no exterior mostraram produção mais discreta.

A taxa de utilização caiu de 98% para 89% nessa base comparativa, em função de problemas ocasionados por abastecimento de energia e matéria-prima da fornecedora Dow na Europa. A produção nos Estados Unidos também foi limitada por uma parada programada realizada em setembro.

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