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Braskem deve ficar com 60% da Petroquímica Suape

Atualmente a Petrobras está sozinha no projeto, por conta da saída do Grupo Vicunha, que detinha 60 por cento do capital, em 2008

O diretor da Petrobras não divulgou valores da negociação, mas os investimentos feitos pela estatal são de cerca de 5 bilhões de reais (Miriam Fichtner)

O diretor da Petrobras não divulgou valores da negociação, mas os investimentos feitos pela estatal são de cerca de 5 bilhões de reais (Miriam Fichtner)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 18h21.

São Paulo - A Petrobras negocia com a Braskem a venda de 60 por cento da Petroquímica Suape, atualmente em construção em Ipojuca, no litoral pernambucano. A expectativa é que as conversas avancem no primeiro trimestre de 2012, quando as três unidades industriais da petroquímica iniciarão suas atividades.

Atualmente a Petrobras está sozinha no projeto, por conta da saída do Grupo Vicunha, que detinha 60 por cento do capital, em 2008. Contudo, o objetivo da estatal é permanecer apenas como minoritária, com 40 por cento do negócio, disse à Reuters o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

O diretor da Petrobras não divulgou valores da negociação, mas os investimentos feitos pela estatal são de cerca de 5 bilhões de reais.

Procurada pela Reuters, a Braskem, entretanto, informou por meio de sua assessoria de imprensa que existe um memorando de entendimentos que dá preferência à companhia no projeto, mas que até o momento não existe definição sobre um eventual entrada no capital da petroquímica.

A Braskem já é parceira da Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a estatal possui 47 por cento do capital votante da Braskem e 35,9 por cento do capital total, por meio de participações diretas e indiretas.

A Odebrecht possui a maior participação acionária, com 50,1 por cento do capital votante e 38,1 por cento do capital total.

No total, a Petroquímica Suape reúne três unidades industriais integradas: uma para produção de 700 mil toneladas por ano de ácido tereftálico (PTA), outra para produzir 420 mil toneladas anuais de polímeros e filamentos de poliéster, e uma terceira, que fabricará 450 mil toneladas por ano de resinas para embalagem PET, todas com início da produção comercial previsto para o primeiro trimestre de 2012.

O Complexo Petroquímico de Suape faz parte da carteira de projetos estratégicos da Petrobras e está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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