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Braskem aprova R$ 380 mi para flexibilidade no uso de etano

Projeto contempla modernização da unidade industrial e adequação da infraestrutura portuária e está previsto para início de operação no segundo semestre de 2017


	Braskem: hoje, dos quatro polos produtivos da Braskem no Brasil, três são movidos a nafta
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Braskem: hoje, dos quatro polos produtivos da Braskem no Brasil, três são movidos a nafta (.)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 11h45.

São Paulo - O conselho de administração da Braskem aprovou na última sexta-feira, 18, investimentos de R$ 380 milhões para flexibilidade no uso de até 15% de etano como matéria-prima na central petroquímica da Bahia.

O projeto contempla a modernização da unidade industrial e adequação da infraestrutura portuária e está previsto para início de operação no segundo semestre de 2017.

Adicionalmente, a Braskem assinou contrato de fornecimento de etano importado dos Estados Unidos com uma empresa afiliada da Enterprise Products Partners. O contrato tem prazo de 10 anos e preço baseado na referência internacional Mont Belvieu.

"Esse projeto faz parte da estratégia da Braskem de diversificação de sua matriz de matéria-prima com foco no aumento da sua competitividade e da cadeia petroquímica brasileira", justificou a empresa, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O comunicado não traz mais detalhes sobre o investimento, mas conforme reportagem publicada ontem no jornal O Estado de S. Paulo, a fábrica de Camaçari se tornará "flex", sendo capaz de utilizar gás ou nafta na produção.

Hoje, dos quatro polos produtivos da Braskem no Brasil, três são movidos a nafta. O único que utiliza gás é o de Duque de Caxias, no Rio, que responde por 15% da produção brasileira.

A fábrica é abastecida com gás nacional e não opera a 100% da capacidade justamente pela falta de insumo brasileiro, explica Cerqueira. Com a parte da fábrica de Camaçari que será flex, a representação do gás poderá subir para 20% da produção nacional da Braskem.

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