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Brasil volta a ser 4º maior mercado de veículos

O posto havia sido perdido para a Alemanha no fim do primeiro semestre, depois de três meses na posição

Até o fim da década, o Brasil deverá ser a terceira potência mundial em vendas (.)

Até o fim da década, o Brasil deverá ser a terceira potência mundial em vendas (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

O Brasil recuperou, no acumulado dos sete meses do ano, a quarta posição mundial em vendas de veículos. O posto havia sido perdido para a Alemanha no fim do primeiro semestre, depois de três meses na posição. A disputa entre os dois países é acirrada. A diferença de consumo entre brasileiros e alemães até agora é de apenas 23 mil automóveis.

Mesmo que as duas nações cheguem ao fim do ano perto de um empate técnico, analistas do setor automotivo apostam que, a partir de 2011, o Brasil começará a se distanciar da Alemanha. Até o fim da década, o Brasil deverá ser a terceira potência mundial em vendas, ultrapassando também o Japão.

De janeiro a julho foram vendidos no Brasil 1,882 milhão de veículos, incluindo caminhões e ônibus. Na Alemanha foram 1,859 milhão. No ano passado, a diferença entre os dois mercados era de 908 mil unidades a mais para os alemães.

O país europeu sentiu mais os efeitos do fim dos subsídios governamentais para a venda de carros neste ano. A medida foi adotada em diferentes proporções por vários governos, inclusive o brasileiro, para amenizar os efeitos da crise financeira mundial entre fins de 2008 e 2009.

Hoje, o ranking mundial de consumo tem a China disparada na frente, com 10,2 milhões de unidades. Em segundo aparece os EUA, com 6,6 milhões, e em terceiro o Japão, com 3,1 milhões. Estudo da consultoria internacional Roland Berger aponta que o Brasil chegará ao fim de 2010 como quarto principal mercado de veículos com diferença aproximada de 400 mil unidades para a Alemanha.

Nos sete meses do ano, o país europeu viu suas vendas caírem 27% em relação a igual período de 2009. O Brasil registrou crescimento de 8,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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