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Brasil é a unidade que mais cresce, diz CEO da Sony

Após amargar prejuízo global bilionário em 2011, a gigante japonesa viu a operação local crescer 24% e se tornar a quarta mais importante do mundo

“Mercados emergentes movimentarão 60% da indústria de áudio, vídeo e TI em 2012”, disse líder mundial da companhia  (Stephen Shugerman/Getty Images)

“Mercados emergentes movimentarão 60% da indústria de áudio, vídeo e TI em 2012”, disse líder mundial da companhia (Stephen Shugerman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 11h29.

São Paulo - Apesar de amargar um prejuízo global de US$ 5,7 bilhões no último ano fiscal, concluído em 31 de março de 2012, o quarto exercício consecutivo no vermelho, a Sony celebrou o crescimento de 24% das operações brasileiras durante o período.

Somado ao bom crescimento de 65% em 2010 e, em menos de três anos, a Sony viu o Brasil subir da 17ª para a 4ª colocação entre as subsidiárias mais rentáveis para o grupo japonês. “Estamos crescendo no Brasil mais do que em qualquer outro país do mundo”, comemora Kazuo Hirai, presidente e CEO mundial da Sony.

O executivo, que assumiu o cargo no mês passado, destacou que o País é o primeiro, fora do Japão, a ser visitado por ele. E salientou o contraste com outros mercados internacionais. “Infelizmente, no resto do mundo o negócio não vai tão bem, a concorrência é grande, as economias de diversas regiões seguem sem brilho e o iene japonês não está tão forte”, diz.

“Por isso, estamos investindo muito nos mercados emergentes, que movimentarão 60% da indústria de áudio, vídeo e TI em 2012. Somente no Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpíadas impulsionarão o crescimento do mercado de eletrônicos de consumo para a casa dos dois dígitos”.

Não por acaso, a companhia pretende investir R$ 500 milhões no Brasil até 2014, sendo R$ 180 milhões somente neste ano. Sem detalhar cifras, o executivo revelou que os aportes serão destinados ao aumento de capacidade produtiva, campanha de comunicação em diversas mídias e nos quatro pilares estratégicos da empresa (conteúdo, educação, música e esportes).

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