Bradesco Seguros: segundo seu presidente, Bradesco Seguros tem centralizado suas sucursais em busca de redução de custos e potencialização de vendas (Divulgação/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 15h51.
São Paulo - O mercado de seguros brasileiro, que representa cerca de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB), tem um mundo de oportunidades para ser desenvolvido, de acordo com o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi.
Ele citou, por exemplo, os baixos números de penetração dos produtos securitários na população de menor renda.
No Brasil, apenas 13% das famílias C, D e E têm planos ou seguros de saúde, enquanto o seguro de vida alcança apenas 4% dessa população.
Quando considerados os planos de previdência, o porcentual é de 1%, de acordo com Rossi. "Apenas 30% da nossa frota de veículos no Brasil é segurada. Existe um caminho enorme para avançarmos", destacou.
Há oportunidades, segundo Rossi, dentro do próprio Bradesco. Em uma simulação, considerando a média das agências tradicionais e as de melhor performance, o banco identificou potencial de crescimento de 57% dentre os correntistas que são clientes Bradesco Seguros e de 53% entre os clientes com mais de um produto de seguro.
De acordo com Rossi, a Bradesco Seguros tem centralizado suas sucursais em busca de redução de custos e potencialização de vendas.
"Temos trabalhado muito para melhorar o canal de vendas e, por isso, o número de vendas por segurados têm aumentado", observou ele.
A parcela de clientes que têm mais de um produto da seguradora aumentou de 19%, em 2011, para 25%, atualmente.
Já os prêmios emitidos cresceram 15,3% no primeiro semestre em um ano, para R$ 24,2 bilhões. O lucro líquido da seguradora ficou em R$ 1,9 bilhão, alta de 4,2% em 12 meses.