Negócios

Bradesco diz que não será afetado por investigação de câmbio

A investigação do Cade envolve atividades do HSBC, que foi comprado pelo Bradesco em julho deste ano

Bradesco: banco não espera ser afetado por investigação do HSBC (Adriano)

Bradesco: banco não espera ser afetado por investigação do HSBC (Adriano)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 11h22.

Última atualização em 8 de dezembro de 2016 às 11h35.

São Paulo - O Bradesco descarta qualquer impacto financeiro com a investigação de suposto cartel no mercado "onshore" de câmbio brasileiro, envolvendo o Real (BRL).

Isso porque o processo administrativo iniciado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), anunciado nesta quarta-feira, 7, envolve operações brasileiras do antigo HSBC, adquirido pelo banco em 1º de julho de 2016.

"O Bradesco ressalta que a conduta sob investigação ocorreu quando essas operações faziam parte do Grupo HSBC e não espera incorrer em custos como resultado da suposta conduta, tendo em vista garantias obtidas junto ao vendedor (Grupo HSBC), de modo que o fato não deverá ter qualquer impacto financeiro para a companhia", informa o banco, em nota, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A investigação do Cade abrange dez instituições financeiras sediadas no Brasil e 19 de seus funcionários e/ou ex-funcionários.

Há, segundo o órgão, fortes indícios de conduta anticompetitiva com relação a pelo menos cinco bancos: BBM, BNP Paribas Brasil; BTG Pactual, Citibank e HSBC Bank Brasil.

Além deles, haveriam, de acordo com o Cade, indícios de que outros bancos também participaram, possivelmente em menor grau, dos contatos entre concorrentes: ABN AMRO Real, Fibra, Itaú BBA, Santander (Brasil) e Société Générale Brasil.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoCade

Mais de Negócios

Onda de fusões na mineração: o que isso significa para o setor?

Startup dos 'influenciadores financeiros' atrai aporte de R$ 2,2 milhões da Domo.VC

Vale a pena investir numa franquia digital?

PMEs desaceleram no final de 2024, mas ainda crescem 3,3% no quarto trimestre