Negócios

BR Partners vai dobrar equipe para expandir serviços de banco

A empresa pretende ampliar sua equipe para 150 pessoas nos próximos 18 meses para preencher posições nas mesas de mercados de capitais, private-equity e gestão de ativos

O crescimento no Brasil, segunda maior economia emergente mundial, tem estimulado a demanda por assessoria em fusões e aquisições (Ana Maria)

O crescimento no Brasil, segunda maior economia emergente mundial, tem estimulado a demanda por assessoria em fusões e aquisições (Ana Maria)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 14h46.

São Paulo e São Francisco - A BR Partners, empresa de assessoria financeira fundada por ex-executivos do Goldman Sachs Group Inc. e do Citigroup Inc., está dobrando o número de funcionários e busca parcerias para expandir serviços de banco de investimento.

A empresa pretende ampliar sua equipe para 150 pessoas nos próximos 18 meses para preencher posições nas mesas de mercados de capitais, private-equity e gestão de ativos, disse Ricardo Lacerda, sócio da BR Partners e ex-presidente do Goldman Sachs e Citigroup no Brasil. A mesa de mercados de capitais vai focar tanto em venda de ações quanto dívida, e a empresa avalia uma parceria para pesquisa em renda variável, disse ele.

“Fusões e aquisições é o nosso principal negócio, mas estamos planejando construir um banco de investimento completo”, disse Lacerda em entrevista em seu escritório em São Paulo.

O crescimento no Brasil, segunda maior economia emergente mundial, tem estimulado a demanda por assessoria em fusões e aquisições e outros serviços de banco de investimento. O volume de acordos mais do que dobrou, de cerca de US$ 59 bilhões em 2009 para US$ 148 bilhões no ano passado, segundo dados compilados pela Bloomberg. As ofertas de ações mais do que triplicaram para US$ 82,1 bilhões depois que a Petróleo Brasileiro SA promoveu a maior oferta mundial já realizada.

Este ano, o volume de fusões e aquisições encolheu para US$ 66,6 bilhões até ontem em relação aos US$ 127 bilhões do mesmo período do ano passado, enquanto as ofertas de ações recuaram 17 por cento, para US$ 10,4 bilhões.

Dinheiro de família

A companhia foi fundada por Lacerda, Renato Naigeborin, ex- diretor de negócios com derivativos do Citigroup, e Andrea Pinheiro, cujo pai, Jaime Pinheiro, vendeu o Banco BMC para o Banco Bradesco SA por cerca de R$ 800 milhões e investiu na BR Partners.

Outros investidores são a família Feffer, que controla a Suzano Papel e Celulose SA, e João Alves de Queiroz Filho, controlador da Hypermarcas SA.

Um sistema de remuneração no qual todos recebem o mesmo salário base de R$ 5.300 por mês, enquanto a maior parte dos rendimentos é paga por meio de bônus duas vezes ao ano, mantém a empresa competitiva com baixos custos fixos, disse Lacerda.
A BR Partners entrou com pedido para operar como banco de investimento em fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:Contrataçõesgestao-de-negociosInvestimentos de empresas

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'