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BR Malls tem lucro líquido de R$ 71,6 milhões no 1º tri

Empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 221,127 milhões de reais

BR Malls: Ebitda ajustado somou 222,8 milhões de reais, queda de 9,5 por cento ano a ano (DIVULGAÇÃO/Divulgação)

BR Malls: Ebitda ajustado somou 222,8 milhões de reais, queda de 9,5 por cento ano a ano (DIVULGAÇÃO/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 9 de maio de 2017 às 08h31.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 11h54.

São Paulo - A administradora de shopping centers BR Malls teve lucro líquido de 71,567 milhões de reais no primeiro trimestre, 45,2 menor ante igual período de 2016, conforme as despesas aumentaram e as vendas ficaram praticamente estáveis.

Segundo material de divulgação do balanço, a receita líquida trimestral recuou 0,3 por cento, para 330,5 milhões de reais. Os lojistas venderam um total de 5,019 bilhões de reais entre janeiro e março, acréscimo de 0,1 por cento ante o mesmo intervalo um ano atrás.

As vendas mesmas lojas cresceram 0,4 por cento na comparação anual, e as vendas por metro quadrado subiram 1,6 por cento. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram alta de 46,2 por cento frente ao primeiro trimestre do ano passado, para 69,823 milhões de reais.

A ocupação dos shoppings caiu para 96,1 por cento ao fim de março deste ano, de 96,8 por cento um ano atrás, muito embora o custo de ocupação tenha recuado 0,3 ponto percentual, para 11,8 por cento das vendas.

A empresa ainda apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 221,127 milhões de reais entre janeiro e março, queda de 9,4 por cento ante um ano atrás devido ao maior nível de provisão para devedores duvidosos.

O Ebitda ajustado somou 222,8 milhões de reais, enquanto o lucro ajustado por variação cambial em bônus perpétuos, swap a mercado e imposto não caixa foi de 76,349 milhões de reais, 174,1 por cento maior que o de janeiro a março de 2016.

A BR Malls investiu 50,7 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, sendo 29,2 milhões em projetos greenfield (novos empreendimentos), 17,7 milhões de reais em expansões e revitalizações e 3,8 milhões de reais em licenças de softwares e desenvolvimento de sistemas para melhorar eficiência.

Ao fim de março, a empresa apresentava dívida líquida de 4,196 bilhões de reais, 11,2 por cento inferior ante o mesmo período de 2016, após amortizar integralmente em fevereiro a 1ª série da 2ª emissão de debêntures no valor de 88,9 milhões de reais.

Mas o resultado financeiro ficou negativo em 65,366 milhões de reais, mais que o dobro dos 32,131 milhões de reais negativos apurados nos três primeiros meses de 2016.

Às 11:17, as ações ordinárias da BR Malls subiam 1,4 por cento, cotadas a 12,60 reais, enquanto o Ibovespa avançava 0,82 por cento.

Oferta primária de ações

Paralelamente ao balanço, a BR Malls informou nesta terça-feira que seu conselho de administração aprovou uma oferta pública de distribuição primária com esforços restritos de colocação, por meio da qual a empresa poderá captar até 1,95 bilhão de reais.

Serão ofertadas 136.765.889 ações, que podem ser acrescidas de lote suplementar de até 15 por cento, ou seja, 20.514.883 ações, de acordo com fato relevante desta manhã. Levando em consideração o preço de fechamento de 12,43 reais por ação de segunda-feira, a operação deve permitir à BR Malls captar entre 1,7 bilhão e 1,95 bilhão de reais.

O preço será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento junto a investidores institucionais, que começa nesta terça-feira e se encerrará em 22 de maio, conforme o cronograma estimado pela empresa.

Os recursos provenientes da oferta, incluindo ou não o lote suplementar, serão alocados ao resgate antecipado dos bônus perpétuos emitidos, a novas aquisições e ao fortalecimento dos ativos principais ou relevantes.

Ainda, em outro comunicado divulgado separadamente, a BR Malls informou que Vicente Avellar foi nomeado diretor de operações. Desde 2010 na companhia, ele já atuou como superintendente, diretor-adjunto da regional São Paulo e diretor-adjunto comercial.

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