Boeing 787 Dreamliner: "a única vez que pudemos fazer uma célula liberar fogo foi com uma significativa sobrecarga", disse engenheiro-chefe responsável pelo avião (AFP/ Saul Loeb)
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2013 às 12h34.
Washington - A Boeing disse na terça-feira que não acreditava que um incêndio poderia ocorrer durante a criação e teste do sistema de bateria de íon-lítio que fracassou em sua aeronave 787 Dreamliner.
Sob questionamento em uma audiência investigativa no Conselho Nacional de Segurança nos Transporte, em Washington, o engenheiro-chefe responsável pelo 787 da Boeing, Mike Sinnett, afirmou: "Qualquer forma de curto circuito interno pode levar à ventilação desta célula e liberação de eletrólitos, mas nada mais do que isso."
Ele acrescentou: "A única vez que pudemos fazer uma célula liberar fogo foi com uma significativa sobrecarga." Separadamente, Ali Bahrami, gerente de transporte aéreo para a Administração Federal de Aviação, disse que as condições especiais que a agência estabeleceu para a bateria atendiam as preocupações com a segurança da aeronave "de forma bastante eloquente".
Ele disse ainda: "Fizemos o melhor que podíamos sob as circunstâncias e o conhecimento que existia" na época para desenvolver os padrões para a bateria.