Fábrica da Boeing: companhia também planeja elevar a produção do 737 para 42 unidades por mês em meados de 2014 ante os atuais 38 (Mike Kane/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 16h36.
A Boeing manteve nesta quarta-feira sua expectativa para produção de aviões e defendeu crédito de exportação para a venda aviões, respondendo às críticas de que o uso de empréstimos apoiados pelo governo é injusto com as empresas aéreas dos Estados Unidos.
A fabricante disse que suas taxas de produção não devem ser afetadas pela potencial venda da divisão de asas da Spirit Aerosystems Hondings, que na terça-feira informou um encargo de 400 milhões de dólares no segundo trimestre e adiou a divulgação de seus resultados.
A fornecedora, com sede no Estado norte-americano do Kansas, fabrica peças de asas para todos os modelos de aviões da Boeing e produz fuselagem para o modelo mais vendido 737.
A Boeing ainda planeja elevar a produção do 737 para 42 unidades por mês em meados de 2014 ante os atuais 38, disse o vice-presidente de marketing da fabricante, Randy Tinseth, em Washington.
"Nós presumimos que vamos encontrar uma forma de construir esses aviões", disse.
Créditos de exportação se tornaram um tema de destaque desde que a Delta Air Lines processou o Banco de Exportação e Importação dos EUA em abril, em um esforço para frear o uso de aviões da Boeing 777 e 787.
A Delta quer que o banco pare de ajudar empresas aéreas estatais de outros países a comprarem jatos maiores da Boeing, dizendo que isso deixa as companhias norte-americanas em desvantagem.
A Associação de Pilotos de Empresas Aéreas, que representa 47 mil pilotos em 28 companhias, se juntou à Delta no processo, assim como a Hawaiian Airlines.
A Boeing disse que o crédito cria valor substancial sem custo.