Os números da Boeing indicam que atrasos em fornecedores de fuselagem e motores ficaram em grande parte para trás (Reprodução/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 21h47.
Última atualização em 8 de janeiro de 2019 às 21h50.
A Boeing entregou um recorde de 806 aeronaves em 2018, superando problemas na cadeia de fornecedores e mantendo o posto de maior fabricante de aviões do mundo pelo sétimo ano seguido.
As ações da companhia, que tenta aprovação do governo brasileiro para ficar com controle sobre a divisão de jatos comerciais da Embraer, subiam cerca de 4 por cento e lideravam as altas no índice Dow Jones.
A europeia Airbus, que deve divulgar seus números de entrega na quarta-feira e ficou atrás da Boeing por atrasos em motores, afirmou que cumpriu meta de entregas de 800 jatos no ano passado, mas o número está sujeito à conclusão de auditoria.
"No geral, a Boeing está conseguindo participação de mercado da Airbus e está bem posicionada com fortes demandas comercial e militar", disse o analista Jim Corridore, da CFRA Research.
Os números da Boeing indicam que atrasos em fornecedores de fuselagem e motores ficaram em grande parte para trás, enquanto a companhia se prepara para aumento da demanda por aviões em 2019 diante do número crescente de viagens aéreas.
"Além da demanda atual pelo 737 MAX, vimos vendas fortes em cada um de nossos modelos de aviões de dois corredores", disse Ihssane Mounir, vice-presidente sênior da companhia.