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Boeing fecha contrato com aérea russa para venda de 20 jatos

A empresa assinou um acordo com a companhia aérea russa Volga-Dnepr para a compra de até 20 novos cargueiros


	Avião Boeing 747-8: a preços de tabela, o negócio pode chegar a US$ 7,4 bilhões, disse a fabricante norte-americana
 (Stephen Brashear/AFP)

Avião Boeing 747-8: a preços de tabela, o negócio pode chegar a US$ 7,4 bilhões, disse a fabricante norte-americana (Stephen Brashear/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 11h08.

Paris - A fabricante norte-americana de aviões Boeing começou o terceiro dia do Paris Air Show com uma grande encomenda para jatos de carga 747-8.

A empresa assinou um acordo com a companhia aérea russa Volga-Dnepr para adicionar até 20 novos cargueiros deste modelo para a frota da companhia aérea.

A preços de tabela, o negócio pode chegar a US$ 7,4 bilhões, disse a Boeing, apesar de os clientes normalmente receberem grandes descontos.

O compromisso é o mais recente sinal de recuperação no mercado de frete aéreo, que sofreu com a crise financeira de 2008 e a recessão global desde então.

Nesta semana, a Boeing recebeu encomendas da Taiwan EVA Airways, para cinco aviões de carga 777, e da Qatar Airways, para quatro dos aviões de carga.

A International Air Transport Association disse este mês que "houve um reforço do negócio de carga em 2014, que tem continuado até 2015". Um recorde de 54,2 milhões de toneladas métricas de carga deverão ser enviados por via aérea, informou.

A associação, no entanto, alertou que a indústria pode sofrer pressões sobre os preços e que um possível crescimento mais lento no comércio global pode prejudicar a demanda por aeronaves de carga.

Para a Boeing, a encomenda da Volga-Dnepr vai prolongar a vida do produto mais icônico da fabricante de aviões.

A demanda por maiores aviões de quatro motores, tanto em arranjo de carga e de passageiros, tem ficado muito atrás de jatos menores bimotores.

Apesar disso, a Boeing irá reduzir a produção do tipo 747 para uma média de 1,3 por mês neste ano, ou cerca de 15 a 16 por ano, uma queda de 1,5 mensal em relação ao ano passado.

Na semana passada, a fabricante reduziu sua previsão de mercado de 20 anos para os grandes aviões.

Companhias aéreas de passageiros e de carga só devem precisar de 540 dos maiores jatos, ante a previsão de 620 em 2014. 

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