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Boeing afirma que certificação do 737 MAX respeitou normas americanas

Empresa acrescentou que entidade reguladora do transporte aéreo americano examinou e concluiu que sistema da aeronave cumpria requisitos

Boeing: modelo de aeronave 737 MAX foi protagonista de dois acidentes recentes (Loren Elliott/Reuters)

Boeing: modelo de aeronave 737 MAX foi protagonista de dois acidentes recentes (Loren Elliott/Reuters)

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AFP

Publicado em 18 de março de 2019 às 15h10.

A Boeing garantiu que a certificação do avião 737 MAX, cujo sistema de estabilização MCAS é apontado como possível responsável pelo acidente do avião da Lion Air em outubro, ocorreu de acordo com as normas americanas.

"O 737 MAX foi certificado pela Administração Federal de Aviação de Estados Unidos (FAA) de acordo com requisitos e processos que regem a certificação de todas as aeronaves fabricadas pela Boeing, novos modelos e variantes", disse fabricante de aeronaves.

A empresa acrescentou que a FAA, reguladora do transporte aéreo americano, "examinou a configuração final e os parâmetros operacionais do sistema MCAS durante a certificação do Boeing 737 MAX, e concluiu que este sistema cumpre todos os requisitos regulamentares e de certificação aplicáveis".

A FAA está na mira por ter certificado este avião, cuja variante, o 737 MAX 8, se envolveu em dois acidentes fatais em cinco meses.

Um 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines caiu em 10 de março no sudeste de Adis Abeba, matando 157 pessoas, enquanto um 737 MAX 8 da Lion Air se acidentou em outubro passado, deixando 189 mortos.

Essas tragédias levaram à suspensão de voos dos 737 MAX em todo o mundo, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos.

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