São Paulo - Aclamada pelos fãs do iPhone, a Apple tem grandes aspirações para a sua divisão voltada para empresas. Ela quer tornar seus smartphones ferramentas de trabalho e, assim, incentivar a criação de aplicativos específicos.
Pela primeira vez, o presidente da companhia, Tim Cook, abriu o faturamento da área. As receitas somaram 25 bilhões de dólares no período de 12 meses terminado em junho.
A divisão ainda corresponde a apenas 12,5% do faturamento total de 200 bilhões de dólares. Apesar disso, o segmento “não é um hobby”, disse Cook. “É um negócio real”.
Como comparação, o faturamento da divisão de negócios da Microsoft é de 52 bilhões de dólares, pouco mais do dobro da novata Apple.
O crescimento da área é impressionante para uma companhia reconhecida pelos seus produtos voltados a consumidores, como iPhones, iPads e computadores Mac. Mais de 60% de suas vendas vêm do iPhone.
No entanto, apesar de muito usados na vida pessoal, os gadgets não eram levados para a vida corporativa. Até hoje.
Cada vez mais, pessoas usam seus aparelhos pessoais para checar seus e-mails e acessar documentos e apresentações, atividades antes restritas ao ambiente de trabalho.
Segundo relatório da Apple Insider, o crescimento nas vendas de iPads é, em grande parte, sustentado por empresas.
Por isso, Cook afirmou que a Apple tem um grande potencial para criar aplicativos e oportunidades para o ambiente corporativo; “é chocante ver quantas pessoas ainda não foram além de e-mails e navegar na internet” em aparelhos mobile, disse ele.
Desafios e parcerias
Por ser novata na área, a Apple irá enfrentar alguns desafios. O primeiro deles é a falta de compreensão de setores específicos, como mercado financeiro e energia. “Não temos conhecimento profundo de todas as variáveis dessas empresas”, disse Cook.
Para driblar esse obstáculo, ela firmou parcerias com grandes empresas de tecnologia. Entre elas, as tradicionais Microsoft, Cisco e IBM e startups como Box e DocuSign.
A união com a IBM, por ecemplo, quer levar os recursos de grandes bancos de dados da companhia para o iPhone, além de mais de 100 soluções empresariais.
A Microsoft pode levar o pacote Office, que inclui os sistemas Excel e Word, para os aparelhos.
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1. Invicta no topo
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São Paulo - A
Apple segue, invicta, no primeiro lugar do ranking de
marcas mais valiosas do mundo produzido pela consultoria
Brand Finance. Na edição 2015, a "maçã" atingiu valor estimado de US$ 128,303 bilhões, com um crescimento vertiginoso de 23% nos últimos 12 meses. Ela é seguida, de longe, pela rival
Samsung, avaliada em US$ 81,716 bilhões. Outro sucesso do setor tech é o
Facebook, cujo valor mais que dobrou em um ano e fez a empresa saltar do 122º lugar para o 30º, com marca avaliada em US$ 24,180 bilhões. Os Estados Unidos são o país com mais marcas valiosas no Top50, 27 ao todo. A Alemanha aparece em segundo, com 6 marcas, seguida da China, com 5. Japão e Reino Unido possuem, cada um, 3 marcas no ranking. França tem duas, enquanto Espanha e Suíça têm apenas uma representante de cada. Clique nas fotos para conhecer as 50 marcas mais valiosas do planeta em 2015 e seus desempenhos.
Veja depois a lista completa das marcas mais poderosas do mundo, que é liderada pela Lego.
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2. 1. Apple
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3. 2. Samsung
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3/52 (Tobias Schwarz/AFP)
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4. 3. Google
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5. 4. Microsoft
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5/52 (Saul Loeb/AFP)
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6. 5. Verizon
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6/52 (Eric Thayer/Getty Images)
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7. 6. AT&T
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8. 7. Amazon
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9. 8. GE
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10. 9. China Mobile
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11. 10. Walmart
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12. 11. Coca-Cola
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13. 12. IBM
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14. 13. Toyota
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14/52 (Toshifumi Kitamura/AFP)
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15. 14. Wells Fargo
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16. 15. BMW
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17. 16. Telekom
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18. 17. Volkswagen
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19. 18. Shell
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20. 19. Walt Disney
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21. 20. ICBC
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21/52 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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22. 21. Mercedes-Benz
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23. 22. Vodafone
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24. 23. HSBC
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24/52 (Susana Gonzalez)
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25. 24. China Construction Bank
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26. 25. Citi
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27. 26. Bank of America
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28. 27. Intel
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28/52 (Arquivo)
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29. 28. Chase
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29/52 (Chris McGrath/Getty Images)
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30. 29. The Home Depot
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31. 30. Facebook
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32. 31. Nike
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32/52 (Divulgação)
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33. 32. Cisco
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34. 33. Oracle
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34/52 (Justin Sullivan/GETTY IMAGES)
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35. 34. Agricultural Bank of China
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36. 35. Mitsubishi
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37. 36. Honda
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37/52 (Divulgação)
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38. 37. McDonalds
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38/52 (Reprodução)
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39. 38. American Express
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40. 39. Pepsi
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41. 40. Nestlé
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42. 41. Allianz
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43. 42. Siemens
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44. 43. Bank of China
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45. 44. Ford
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45/52 (Mira Oberman/AFP)
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46. 45. CVS
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47. 46. Orange
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47/52 (Bartek Sadowski/Bloomberg)
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48. 47. UPS
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49. 48. AXA
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50. 49. Hyundai
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50/52 (Rick Wilking/Reuters)
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51. 50. Santander
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52. Força dos brinquedos
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