O nome dos fundos contactados ainda não são conhecidos, mas, segundo o WSJ, fazem parte de uma lista "classe A" (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2011 às 21h02.
São Paulo - Os arquitetos da operação de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour - a boutique financeira Estáter, o BTG Pactual e alguns escritórios de advocacia - estão reunindo novos investidores para aumentar as chances de sucesso da operação, caso o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) saia do negócio.
A notícia, divulgada nesta segunda-feira pelo Wall Street Journal, reforça a ideia de que o BNDES não irá se expor à operação caso não haja um acordo entre o Pão de Açúcar e seu sócio francês, Casino. "A entrada de novos investidores reduziria a posição do BNDES no negócio e potencialmente atenuaria as críticas. Isso também permitiria que as negociações continuassem caso o BNDES decidisse sair", informa a reportagem do jornal.
O nome dos fundos contactados ainda não são conhecidos, mas, segundo o WSJ, fazem parte de uma lista "classe A" com a qual o BTG Pactual mantém relações. A expectativa do Pão de Açúcar e do Carrefour é que tais possíveis novos sócios tragam consigo argumentos suficientes para convencer o Casino a aceitar o acordo.
É justamente nessa esperança que tudo está sendo preparado para antes da reunião de 2 de agosto, quando Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri se reunirão para a reunião do conselho de administração da holding Wilkes - controladora do Pão de Açúcar.