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BNDES lançará financiamento mais ágil para pequenas empresas

Anúncio foi feito nesta terça-feira pelo presidente do banco de fomento, Dyogo Oliveira

LOGO BNDES: programas foram batizados de BNDES 10 e BNDES Produtividade (Pilar Olivares/Reuters)

LOGO BNDES: programas foram batizados de BNDES 10 e BNDES Produtividade (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 13h00.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai lançar dois novos programas de investimentos focados em inovação e produtividade voltados para pequenas empresas, anunciou nesta terça-feira o presidente do banco de fomento, Dyogo Oliveira.

Os programas, batizados de BNDES 10 e BNDES Produtividade, estão em fase final de formatação e devem ser lançados em breve. O BNDES 10 promete ser mais ágil na concessão dos empréstimos ao pequeno empreendedor, com aprovação em até 30 dias, disse Oliveira, acrescentando que o financiamentos terão limite de até 10 milhões de reais.

As operações serão diretas entre o BNDES e os tomadores, sem passar pela rede bancária que atua muitas das vezes como agente repassador de verbas do banco de fomento.

"É para ser um instrumento rápido … e o recurso inclui inovação, despesas para inovação, mas para investimento. Não é para capital de giro", disse o presidente do BNDES a jornalistas em evento da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina).

"Haverá um processo de habilitação, mas para empresas com relação com o banco e um histórico. Já o BNDES Produtividade seria para despesas voltadas para produtividade e será um produto mais pela especialidade do que pela agilidade", complementou

Nos 12 meses até julho, os desembolsos do BNDES para inovação somaram 3 bilhões de reais, ante 2,2 bilhões de reais em todo o ano de 2017.

Oliveira também disse que o governo deve lançar na próxima semana um programa para estimular a geração solar no país, e o BNDES vai ser um dos agentes financiadores do programa, juntamente com outros bancos públicos. A participação do banco de fomento no programa, que também dará apoio a consumidores residenciais, deve ser relevante, acrescentou.

"Vai ter um programa, um evento na semana que vem para a gente apresentar todos os detalhes. A principal fonte do programa será o BNDES", frisou.

De acordo com Oliveira, o nível de desembolso do banco está sendo afetado pelo período eleitoral. De janeiro a agosto, o volume de empréstimos recuou 10 por cento em relação a igual período de 2017. Já as aprovações e consultas subiram aproximadamente 10 por cento no mesmo período.

"As empresas estão recolhendo seus flaps nesse período eleitoral", disse Dyogo Oliveira a jornalistas após participar de evento no Rio de Janeiro.

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