A segunda linha de transmissão de Belo Monte é um projeto de 2.550 km de extensão e duas subestações conversoras (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2015 às 18h41.
São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará 50% dos investimentos a serem realizados na construção da segunda linha de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte, um projeto avaliado em R$ 7 bilhões.
O empreendimento será leiloado nesta sexta-feira, 17, em cerimônia a ser realizada na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.
O custo financeiro do empréstimo será equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais um prêmio de 1,2% de remuneração básica do BNDES e até 2,87% ao ano de remuneração de risco, conforme o perfil de crédito de cada cliente.
A taxa de intermediação financeira será de 0,5% ao ano e o prazo de amortização, de até 14 anos.
No caso específico de máquinas e equipamentos importados sem similar nacional, as condições ofertadas pelo BNDES são distintas.
O custo financeiro levará em consideração uma das seguintes opções: cesta; taxa de juros fixa pré-embarque (TJFPE), uma taxa aplicável a créditos denominados em dólar; taxas de juros redefinidas a cada três ou seis meses; ou uma taxa vinculada à taxa Selic.
Haverá ainda o acréscimo da remuneração básica de 2% ao ano do BNDES e até 2,87% ao ano de remuneração de risco.
A segunda linha de transmissão de Belo Monte é um projeto de 2.550 km de extensão e duas subestações conversoras.
O empreendimento passará pelos Estados de Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro e deverá ser concluído em um prazo de até 50 meses.
A Receita Anual Permitida (RAP) máxima aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o vencedor da concorrência foi determinada em R$ 1,2 bilhão.