Jon Gray, CEO da Blackstone (Bloomberg/Bloomberg)
Agência de notícias
Publicado em 20 de julho de 2023 às 16h13.
Última atualização em 20 de julho de 2023 às 17h11.
A Blackstone reportou o valor de um US$ 1,001 trilhão em ativos sob sua gestão, acima dos US$ 940,8 bilhões do ano anterior. É um salto e tanto em relação aos US$ 400.000 de sua estreia em 1985, uma das transformações mais dramáticas no mundo financeiro.
Os fundos de private equity se tornaram motores de importantes setores da economia americana e mundial. A Blackstone se tornou a maior de todas, ao se expandir além de suas raízes de aquisições, com todo tipo de produto financeiro fora de ações e títulos, e liderar a mudança do private equity rumo ao vasto mundo dos chamados investimentos alternativos.
Essa estratégia impulsionou um crescimento vertiginoso, com a Blackstone praticamente dobrando seus ativos nos últimos cinco anos.
“Começamos com um único fundo de private equity”, disse este ano o bilionário Steve Schwarzman, CEO e co-fundador da Blackstone. “Agora fazemos umas 60 coisas diferentes.”
O marco da Blackstone inaugura uma nova era. Empresas que cresceram durante um boom de M&A e políticas de dinheiro fácil enfrentam juros mais altas, concorrência mais acirrada e mais escrutínio público.
O amplo alcance da Blackstone aumentou seu status junto a reguladores e legisladores, e seu império abrange desde imóveis residenciais até o negócio de limpeza de frigoríficos. As cerca de 250 empresas que ela apoia devem colocá-la no centro de um debate sobre as consequências de mais empresas permanecerem com capital fechado.