BlackBerry: companhia deixará de vender softwares e serviços com base em licenciamento (Mark Blich/Reuters)
Reuters
Publicado em 22 de junho de 2018 às 18h18.
Última atualização em 22 de junho de 2018 às 18h18.
A canadense BlackBerry sinalizou desaceleração das vendas de seus negócios de software e serviços ao migrar para um modelo baseado em assinatura, fazendo com que suas ações caíssem quase 10 por cento.
A empresa previu de 8 a 10 por cento de crescimento para os negócios em 2019, em comparação com 20 por cento em 2018, ofuscando os números de receita e lucro do primeiro trimestre.
A BlackBerry não estará mais vendendo seus softwares e serviços com base em licenciamento e terá que convencer as empresas a aderirem a programas de assinaturas, disse o presidente-executivo, John Chen, em teleconferência após os resultados.
A projeção de crescimento é menor que a esperada pelo mercado, e isso se deve principalmente ao fato de a empresa ter que reconhecer a receita de software corporativo com base em assinatura, disse o analista da Morningstar Ali Mogharabi.
Uma variedade de empresas de software, incluindo a Oracle e a Adobe Systems, estão migrando muito dos seus serviços para a nuvem e contando com programas de assinaturas para um fluxo constante de receita.
"Nossa meta de longo prazo é de mais de 90 por cento em receitas recorrentes de software e serviços, o que acredito que podemos realizar em um ano", disse Chen.