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BlackBerry processa Facebook, WhatsApp e Instagram

Blackberry entrou com processo de violação de patente e argumento é que empresas copiaram a tecnologia e as ferramentas do BlackBerry Messenger

Blackberry: ano passado, a empresa entrou com ação contra Nokia, Avaya e, mais notavelmente, a Qualcomm, por meio da qual recebeu 940 milhões de dólares (Mark Blich/Reuters)

Blackberry: ano passado, a empresa entrou com ação contra Nokia, Avaya e, mais notavelmente, a Qualcomm, por meio da qual recebeu 940 milhões de dólares (Mark Blich/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 17h14.

A BlackBerry entrou com um processo de violação de patente contra Facebook e seus aplicativos WhatsApp e Instagram, argumentando que eles copiaram a tecnologia e as ferramentas do BlackBerry Messenger.

"Os réus criaram aplicativos de mensagem que incorporam as inovações da BlackBerry, usando um número de ferramentas de segurança inovadora, interface de usuário e melhora de funcionalidade", informou a companhia canadense em processo protocolado na corte federal de Los Angeles.

"Nós temos uma forte alegação de que o Facebook infringiu nossa propriedade intelectual, e após vários anos de diálogo, também temos obrigação com nossos acionistas de buscar medidas legais apropriadas", disse a porta-voz da BlackBerry, SarahMcKinney.

O processo sobre violação de patente faz parte da estratégia do presidente-executivo da BlackBerry, John Chen, de levantar recursos para a companhia, que perdeu participação no mercado de smartphones que antes dominava.

A BlackBerry desde então mudou o foco para softwares de segurança e também investiu em sistemas operacionais para carros autônomos.

No ano passado, a BlackBerry entrou com ação contra Nokia, Avaya e, mais notavelmente, a Qualcomm, por meio da qual recebeu 940 milhões de dólares.

"O processo judicial da Blackberry infelizmente reflete o estado atual de seus negócios com mensagens. Depois de abandonar os esforços para inovação, a Blackberry agora busca taxar a inovação de outros. Pretendemos lutar", disse o vice-conselheiro geral do Facebook, Paul Grewal.

 

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