A Best Buy também afirmou nesta quarta-feira que os termos da renúncia de Dunn ainda estão sendo finalizados (Justin Sullivan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2012 às 20h06.
Nova York - A varejista Best Buy alertou nesta quarta-feira que seu lucro e as vendas nas lojas abertas há mais de 12 meses recuarão em seu terceiro trimestre fiscal, e disse que o chefe de suas operações nos Estados Unidos deixará a companhia como parte do início de uma reestruturação sob um novo presidente-executivo.
A ação da Best Buy caiu mais de 6 por cento no after-market. A notícia surge menos de um mês antes do início não oficial da maior temporada de vendas do ano.
A empresa, maior rede de eletrônicos dos EUA, disse que vários gestores de alto escalão serão dispensados como parte da reestruturação, que tem entre seus objetivos remover uma camada de administração.
O presidente das operações norte-americanas, Mike Vitelli, deixará a companhia até o final do atual ano fiscal no início de fevereiro. O vice-presidente executivo de operações nos EUA também será afastado.
A decisão é a primeira grande mudança estrutural sob o novo presidente-executivo, Hubert Joly, que foi contratado em meio a problemas com clientes que tratam suas lojas como showrooms para redes de comércio online mais baratas.
Ao mesmo tempo, a empresa está esperando que seu ex-presidente-executivo e maior acionista, Richard Schulze, decida se consegue conquistar uma oferta de aquisição.
Mas um analista disse que a notícia mais preocupante de todas é um declínio na margem bruta da companhia, que sugere quão agressiva ela se tornou com promoções para atrair compradores.
"Se eles tentarem competir com base em preços, estão condenados. Sua estrutura de custos não permite isso", disse o analista Michael Pachter, do Wedbush Securities. "Eles têm de descobrir como cobrar um preço mais alto e fazer com que comprar em suas lojas seja uma experiência recompensadora".