Bernard Arnault, dono da LVMH, volta ao posto de homem mais rico do mundo após alta nas ações da empresa (Nathan Laine/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 27 de janeiro de 2024 às 11h12.
Bernard Arnault, dono da LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), empresa que engloba, entre outras empresas, a Louis Vuitton, a Tiffany’s, a Sephora e a Dior, voltou a ser o homem mais rico do mundo, desbancando Elon Musk, dono de Tesla, Space X e Twitter.
Arnault tem um fortuna estimada em US$ 207,6 bilhões segundo a última atualização do ranking da Forbes, ultrapassando os US$ 204, 7 bilhões de Musk.
A mudança vem na esteira do movimento de ações: os papéis da LVMH fecharam em alta de 12,81% na sexta-feira, 26, engordando o patrimônio de Arnault. As ações reagiram ao balanço da companhia: o grupo anunciou uma de 86,15 bilhões de euros (US$ 93,46 bilhões) em 2023, cerca de 13% acima do registrado no ano anterior.
Nascido em Roubaix, na França, em março de 1949, Arnault é filho de integrantes de grandes, indústrias da região e, por isso, desde adolescente que pegou paixão pelos negócios. Vindo de uma família rica, a educação do empresário foi de primeira classe, com passagens pelo liceu de Roubaix e o liceu de Faidherbe em Lille. Mais tarde, ele passou a estudar na Ecole Polytechnique, concluindo o curso de engenharia em 1971.
Aos 22 anos, Arnault deu início na sua trajetória profissional na Ferret-Savinel, empresa de manufatura do pai, onde permaneceu até 1984. Em seguida, ele resolveu empreender na holding Financière Agache. A partir desse momento, o empresário conseguiu fortalecer os negócios da Christian Dior, hoje expoente de seu conglomerado bilionário.
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Com isso, Arnault virou acionista do grupo LVMH e em 1990 passou a aumentar seu patrimônio ao incorporar outras marcas de luxo. Além das marcas já mencionadas e que fazem parte do LVMH, grupo que tem a Louis Vuitton como principal expoente, o empresário também comanda a Bulgari, a TAG Heuer, a Givenchy, a Kenzo, além das empresas de artigos de couro Céline, Loewe e Berluti, e o grupo DFS (a maior rede duty-free do mundo).
Além do lado empreendedor e apaixonado por artigos de luxo, Bernard Arnault é voltado à filantropia e às causas ligadas ao meio-ambiente. Por isso o bilionário criou a Fondation Louis Vuitton (2014), um museu de arte contemporânea no Bois de Boulogne, Paris, projetado pelo arquiteto canadense americano Frank Gehry.
Em 2019, ele doou aproximadamente US$ 11 milhões para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. Arnault também foi ativo durante a pandemia de Covid-19, transformando parte de algumas de algumas instalações responsáveis pela fabricação de perfumes para a produção de 12 toneladas de álcool em gel, posteriormente doadas aos hospitais de Paris.
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A soma das riquezas dos dez homens mais ricos do mundo ultrapassa a casa dos um trilhão de dólares.
Confira abaixo o perfil dos 10 mais ricos listados pela Forbes: