Negócios

Aldemir Bendine pode deixar comando do Banco do Brasil

Executivo já teria entregado cargo a Guido Mantega, segundo reportagem de O Globo


	Aldemir Bendine: executivo pode deixar a presidência do BB
 (Germano Lüders/Site Exame)

Aldemir Bendine: executivo pode deixar a presidência do BB (Germano Lüders/Site Exame)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 11h06.

São Paulo - Aldemir Bendine pode deixar o comando do Banco do Brasil, segundo informações do jornal O Globo, desta quinta-feira. O executivo já teria entregado a Guido Mantega o cargo.

De acordo com a reportagem, as recentes denúncias de favorecimento de empréstimos a uma amiga do executivo teriam sido o estopim para Bendine abrir mão do cargo.

Rumores indicam que o banco teria violado normas internas de concessão de crédito em um empréstimo de 2,7 milhões de reais feito para a apresentadora de TV e socialite Val Marchiori.

Em nota, o BB negou a irregularidade, afirmando que a pendência financeira de Val com o  banco é "de baixo valor, menos de 1000 reais, e não vinculada, diretamente, à proponente, mas à empresa da qual ela era sócia dirigente em 2008".

Sucessor

Ainda segundo O Globo, Paulo Rogério Caffarelli pode assumir a função de Bendine na instituição financeira. A sucessão só deve ocorrer, no entanto, depois que o nome do novo ministro da Fazenda for oficialmente anunciado.

Ontem, o BB anunciou seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre e o lucro ficou aquém ao esperado pelo mercado.

No período, o banco registrou ganhos de 2,8 bilhões de reais, alta de 10,5% em relação ao mesmo período de 2013.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasgestao-de-negociosSucessão

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia